11/08/2013 - No Brasil, 5,5 milhões de crianças não têm pai no registro

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 Usain Bolt, campeão mundial de atletismo na Russia
-Bolt, o raio -

O cara é um fenômeno, humilde, brincalhão, alegre, simpático e carismático.


Denúncias e pauta polêmica
esquentam o Congresso
O segundo semestre legislativo vai começar para valer nesta semana. Denúncias contra os três principais partidos, PT, PSDB e PMDB, esquentam ainda mais o tempo no Congresso, já tomado por uma pauta polêmica. 

Em meio a um cenário de insatisfação na base aliada, o governo vai trabalhar para minimizar o impacto da proposta de orçamento impositivo, que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares incluídas no texto orçamentário. Ainda na Câmara, outro desafio é concluir a votação do projeto que distribui o dinheiro arrecadado com os royalties do petróleo.
 
O que dizem as pesquisas
Em Brasília, vemos o crescimento dos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda (ambos sem partido), que em recente pesquisa aparecem entre os preferidos dos eleitores, com 34% e 24%, respectivamente.

Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) chega a 58% de aprovação, enquanto que no Ceará, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) dispara na preferência tanto para o Senado quanto para o governo, chegando a mais de 40% das intenções de voto.

Em Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) alcança 36% de aprovação. Já no Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) conta  com 41%, enquanto que em Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD) soma 30%. Já o Rio Grande do Sul de Tarso Genro (PT), que conta com 25% de aprovação, é um terreno historicamente dividido.

No turbulento Rio de Janeiro, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) surge com a possibilidade de angariar 15% dos votos, prejudicando palanque para Anthony Garotinho (PR) em apoio à presidenta Dilma Rousseff, por ser o grande opositor a Sérgio Cabral (PMDB). Por sua vez, o governador despenca nas pesquisas, com apenas 12% de aprovação.

Ocupação da Câmara de Vereadores do Rio vai continuar

Após 1h30 de reunião neste sábado, uma comissão de 12 manifestantes que ocupam a Câmara de Vereadores do Rio desde a última quinta-feira entregou uma lista com cinco reivindicações ao presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB). A principal exigência é a substituição de quatro dos cinco vereadores que compõem a recém-instalada CPI dos Ônibus, e que não assinaram o requerimento para criação da comissão.
Segundo o vereador Jefferson Moura (PSOL), que participou do encontro, o presidente da Câmara recebeu a lista de reivindicações e prometeu marcar uma reunião com todos os 51 parlamentares na próxima segunda-feira (12) para debater o assunto.


No Brasil, 5,5 milhões de crianças
não têm pai no registro
Rio tem o maior número de filiações incompletas, seguido de São Paulo, com 663.375 menores de idade sem pai

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base no Censo Escolar de 2011, apontam que há 5,5 milhões de crianças brasileiras sem o nome do pai na certidão de nascimento.

O Estado do Rio lidera o ranking, com 677.676 crianças sem filiação completa, seguido por São Paulo, com 663.375 crianças com pai desconhecido. O Estado com menos problemas é Roraima, com 19.203 crianças que só têm o nome da mãe no registro de nascimento.

"É um número assustador, um indício de irresponsabilidade social. Em São Paulo, quase 700 mil crianças não terem o nome do pai na certidão é um absurdo", diz Álvaro Villaça Azevedo, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Faculdade de Direito da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

Segundo o professor, ter o nome do pai na certidão de nascimento é um direito à personalidade e à identidade de toda criança. "Além disso, é uma questão legal para que essa pessoa possa ter direito a receber herança, por exemplo", afirma.


Farra ilegal: senadores usam verba oficial 
até para abastecer jatinhos

Despesas são feitas fora do estado de origem, contrariando ato da Casa. Dinheiro é usado também para hospedagem em hotéis de luxo nos finais de semana

Levantamento realizado pelo GLOBO na prestação de contas de todos os 81 senadores — de fevereiro de 2011, quando teve início a atual legislatura, a julho deste ano — demonstra que muitos parlamentares fazem malabarismos para gastar o dinheiro de verba indenizatória a que têm direito. Há de tudo, inclusive o desrespeito ao ato que, em dois de junho de 2011, foi instituído pelo primeiro-secretário da Casa com o objetivo de disciplinar o uso desse benefício.

Mensalmente, o valor varia de R$ 21.045,20, para os parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a R$ 44.276,60, para quem é do Amazonas. Esses valores podem ser cumulativos, o que não é gasto num mês pode ser no outro, desde que não ultrapasse o total da dotação anual.

Na pesquisa, a reportagem encontrou casos de senadores que, com o dinheiro da verba, utilizam aeronaves particulares para ir a outros estados — o que é proibido, pois o recurso é para uso no estado de origem — e quem supostamente aluga três veículos de uma concessionária que só vende carros novos ou seminovos.