08/08/2013 - Gurgel sugere cassação de Roseana Sarney


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Exame feito nos EUA diz que Isabella não
foi esganada por pai e madrasta
Um laudo feito nos Estados Unidos pelo diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da George Washington, James K. Hahn, concluiu que as marcas no pescoço da menina Isabella Nardoni, morta em 2008, não foram causadas pelas mãos da madrasta Anna Carolina Jatobá ou do pai, Alexandre Nardoni. O exame foi encomendado pelo criminalista Roberto Podval, que defende o casal condenado em 2010 pelo assassinato da criança.
De acordo com a análise, as marcas encontradas pela perícia "não são compatíveis com a morfologia das mãos de Anna e de Alexandre". E mais: segundo a perícia, as marcas não foram feitas por mãos humanas. Para fazer as análises, o criminalista fez moldes das mãos dos dois acusados. O estudo da equipe do professor Hahn foi desenvolvido com base nas articulações das mãos e dos dedos. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo. 

Os peritos prepararam um relatório para mostrar como chegaram a esse resultado que será trazido por Podval para ser incluído no processo do caso. Mesmo sabendo que a Justiça dificilmente aceita a análise de provas novas em habeas corpus, é por meio de um que o criminalista pretende tirar o casal da cadeia.
- Terra Brasil - 

Roberto Gurgel pede cassação
de Roseana Sarney 
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer favorável à cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), acusada de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010. O documento também condena seu vice Washington Luiz Oliveira (PT) pelo mesmo crime.

A decisão de Gurgel acolhe os argumentos do ex-governador do estado, José Reinaldo Tavares (PSB), que entrou com recurso contra Roseana. Segundo ele, a governadora assinou convênios com prefeituras no valor de quase R$ 1 bilhão em caráter eleitoreiro. “[Os convênios foram usados] como meio de cooptação de prefeitos e lideranças políticas e sindicais”, explicou.

Gurgel achou conveniente as provas apresentadas pela acusação, a exemplo da concentração da celebração de vários acordos nas vésperas da data da convenção partidária que homologou o nome de Roseana para disputar as eleições de 2010. Nos quatro dias antes do pleito, ela já havia assinado 670 convênios que previram a liberação de mais de R$ 165 milhões para diversos municípios do estado. 

O parecer de Gurgel, que tem 32 páginas, destaca ainda que “o governo do estado do Maranhão intensificou a celebração de convênios e a transferência de recursos aos municípios e entidades comunitárias no primeiro semestre do ano da eleição, especialmente no mês de junho” – todos realizados em tempo recorde.

O processo agora entrará na pauta de julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral, onde a ministra Luciana Lóssio foi designada como relatora do caso.
 
 Os lobistas do Partido dos Trabalhadores estão pressionando a presidente Dilma a autorizar o BNDES a liberar 1 bilhão de reais para o Sudão, país africano governado por Omar al-Bashir,  ditador facínora, condenado por crime contra a humanidade, fiel aliado dos petistas.  Esta é mais uma distorção do governo brasileiro: ajudar ditadores africanos com dinheiro público,  além de perdoar dívidas e empréstimos humanitários que vão parar no bolso desses déspotas proprietários de mansões luxuosas em Paris.

O jornalista José Casado levantou a lebre. Em matéria publicada no Globo denunciou que a presidente Dilma está perdoando dívidas dos países africanos como Congo-Brazzaville, Gabão, Guine Equatorial e o próprio Sudão que já somam quase 1 bilhão de reais. Esqueceu-se, portanto, de dizer que petistas ilustres têm feito viagens a esses países à bordo de jatinhos de empreiteiras para negociar com os ditadores, normalmente receptivos à distribuição de comissões generosas em paraísos fiscais àqueles que agenciam negócios com o BNDES.

A mais nova investida dos petistas agora é  a liberação 1 bilhão de reais para o governo do Sudão, saco de bondade que vai custar caro ao BNDES. O dinheiro seria usado na construção de uma ferrovia, setor que se encontra à mingua no Brasil, com obras atrasadas e milhares de quilômetros de trilhos sucateados de norte a sul. O recurso seria repassado pelo governo do Sudão para uma empreiteira brasileira, apadrinhada por petistas ilustres, responsável pelas obras.


Compartilhar dados com Serasa é
inaceitável, diz Carmen Lúcia
 A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, admitiu, nesta quarta-feira, que houve precipitação da Corregedoria-Geral do TSE quando aprovou – sem consulta ao plenário da corte – o acordo de cooperação com a empresa Serasa para o compartilhamento de dados pessoais constantes dos cadastros dos eleitores do país. 

A ministra reafirmou – no intervalo da sessão plenário do STF – que “não é aceitável” esse tipo de compartilhamento, “de jeito nenhum”, nem para fins judiciais que não sejam devidamente explicados.