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19/02/2013 - Almir Gabriel faleceu

Faleceu Almir Gabriel


Faleceu na manhã desta terça-feira (19), o ex-governador do Estado, Almir Gabriel, de 80 anos.
O político estava internado desde o último dia 6 em um hospital particular de Belém, vítima de um enfisema pulmonar, uma doença degenerativa, que provoca a perda de capacidade respiratória e oxigenação insuficiente, tendo como uma de suas causas a exposição prolongada ao fumo de tabaco. Ele também enfrentava um edema, que representa um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, o que leva à falta de ar. O corpo será velado em Belém e o sepultamento em Castanhal.

TRAJETÓRIA

Formado em medicina pela Universidade Federal do Pará, Almir Gabriel iniciou sua trajetória política em 1979, quando foi secretário de Saúde e, depois, secretário de Segurança no segundo governo de Alacid Nunes (1979-1983).  Em 1982, aproximou-se do PMDB e apoiou Jader Barbalho ao governo do Estado. Eleito, Jader nomeou Almir como prefeito de Belém, de 1983 a 1986. Em 1986, ainda pelo PMDB, elegeu-se senador e ajudou a elaborar a Constituição Brasileira de 1988.
Após deixar o PMDB, foi um dos fundadores do PSDB às vésperas das eleições municipais de 1988, quando concorreu à vice-presidência na chapa de Mário Covas, em 1989. Almir governou o Pará por dois mandatos consecutivos, entre 1995 e 2002.
Em 2002, Almir Gabriel, com a teimosia pela qual ficou conhecido, enfrentou aliados e tucanos e todas as plumagens para fazer do então secretário de Produção, Simão Jatene, o governador do Pará. Numa eleição disputadíssima com a candidata petista Maria do Carmo, Jatene se elegeu, mas quatro anos depois, não concorreu à reeleição, embora pesquisas encomendadas pelo PSDB apontassem alto índice de aprovação do governo.

Gabriel foi o candidato e acabou derrotado por Ana Júlia Carepa. Então, mudou-se para a cidade de Bertioga (SP) e só voltou ao noticiário político no início de 2009, lutando para fazer de Mário Couto o candidato ao governo contra Simão Jatene, de quem o ex-governador se tornou desafeto. Almir Gabriel culpava o ex-pupilo pela derrota em 2006, a quem acusava de ter feito “corpo mole” durante a campanha.
Aos 77 anos, esta é a segunda vez que Almir pede desfiliação do PSDB. Em dezembro de 2009, ele explicou, em comunicado ditado pelo telefone ao DIÁRIO DO PARÁ, que tomou a decisão em razão dos atuais desvios dos princípios políticos e éticos que alicerçavam” o PSDB do Pará.
Durante seu governo também ocorreu o massacre de 19 sem-terra, em 1996, em Eldorado do Carajás.

Leia também:

- Diário On Line -

17/02/2013 - Notícias do domingo

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Almir Gabriel continua internado
O ex-governador do estado, Almir Gabriel, de 80 anos, continua internado em um hospital particular. 

Segundo informação do responsável pela UTI do hospital, o quadro do ex-governador “é estável” e que não há previsão de alta, desmentindo boatos de que ele havia falecido.

O político está hospitalizado desde a último dia 6. Almir foi diagnosticado com enfisema pulmonar. Ele também enfrenta um edema, que representa um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, o que leva à falta de ar.

A família não se manifestou sobre o assunto.



Vaticano estuda antecipar Conclave
Igreja teme que processo de escolha do novo papa, marcado para o dia 15, aprofunde a crise e não defina novo pontífice antes da Páscoa

O Vaticano anunciou ontem que poderá antecipar o Conclave – reunião em que os cardeais escolhem o novo papa –, inicialmente marcado para começar a partir do dia 15 de março.

O temor é de que o Conclave aprofunde a crise interna e a Igreja chegue à Páscoa sem um pontífice. 

A renúncia do papa Bento XVI na segunda-feira passada e suas declarações nos dias que se seguiram são 
consideradas, para muitos em Roma, um divisor de águas na história recente da Santa Sé. A semana que abalou o Vaticano colocou a Igreja em um território desconhecido e em uma encruzilhada. Longe de acabar com a crise interna, como era o objetivo, a renúncia fez com que as divisões se aprofundassem e trouxessem à tona sérios problemas por que passa o catolicismo. 

Para muitos, o Conclave, na prática, já começou, informalmente. Longe das câmeras, em discretos restaurantes de Roma e apartamentos privados, os príncipes do Vaticano, como são conhecidos os cardeais, se lançaram nos últimos dias em uma campanha para tentar influenciar o futuro da Igreja e posicionar eventuais candidatos. "O conclave já começou", constatou um cardeal latino-americano.  

Nos dias que se seguiram à renúncia de Bento XVI surgiram relatos de que sua fragilidade não era apenas de saúde, mas também política, diante da existência de um grupo dentro da Cúria empenhado em não permitir que ele governasse.

Se a renúncia já foi marcante, as duras mensagens de Bento XVI dadas nos últimos dias – alertando para as divisões existentes na Cúria Romana, para a "hipocrisia religiosa" e a "instrumentalização" de Deus – aprofundaram a crise interna.



Novo partido não será 'nem oposição,
nem situação', diz Marina
Ex-senadora lança partido e diz que poderá fazer 'alianças pontuais' em torno de ideias

De olho nas eleições presidenciais de 2014, a ex-ministra Marina Silva começou nesta sábado, 16, a coleta de assinaturas para criação de um novo partido político. 

Debaixo de gritos de "Brasil urgente, Marina presidente", ela foi lançada ao Palácio do Planalto por cerca de mil militantes da futura legenda, que deverá se chamar Rede Sustentabilidade. 

Ao defender princípios éticos, Marina afirmou que a sigla não será "nem oposição, nem situação" ao governo de Dilma Rousseff, mas admitiu fazer "alianças pontuais" em torno de idéias.


Para poder se candidatar à Presidência pela nova legenda em outubro de 2014, Marina e os fundadores da sigla precisam conseguir 500 mil assinaturas até setembro deste ano. "Vamos dedicar os próximos três meses para a coleta de assinaturas. Não será difícil", previu Walter Feldman, deputado do PSDB que se filiará no partido da Marina..

Além dele, os deputados Alfredo Sirkis (PV-RJ), que não compareceu ao evento, e Domingos Dutra (PT-MA)e a ex-senadora e vereadora por Maceió Heloisa Helena anunciaram o ingresso no novo partido. "Serei uma soldada da Marina", disse a ex-senadora, em discurso que lançou a candidatura de Marina ao Planalto, em 2014.