31/05/2013 - Lula apoiará Jáder no Pará em 2014



STF abre inquérito contra
deputado da ‘caixinha’
Reportagens do Congresso em Foco motivaram o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a pedir investigação contra Zequinha Marinho. Polícia Federal vai ouvir servidores que contribuíam de 5% de salário.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) pelos  crimes de desvio de dinheiro público (peculato) ou exigência de “vantagem indevida” (concussão) por recolher 5% dos salários de funcionários para a formação de uma “caixinha” para o PSC. Série de reportagens do Congresso em Foco mostrou como funcionava o esquema. Marinho, em entrevista na época, admitiu a prática: “Todo mundo faz”.
 
Além de abrir inquérito para investigar a conduta de Marinho, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, aceitou pedido e determinou que a Polícia Federal ouça 23 servidores e ex-servidores do gabinete do deputado paraense para saber se o ele cometeu  um ou ambos os delitos. Os funcionários integravam uma lista de pessoas que contribuíam para a caixinha.

O deputado afirmou segunda-feira (27) ao Congresso em Foco que a contribuição é e sempre foi opcional. É a primeira vez que ele faz essa afirmação, desde a revelação do caso. Ele disse não saber quantos dos seus funcionários de gabinete pagam os 5% ao PSC. “Alguns”, contou.

No pedido de abertura de inquérito, Gurgel menciona mensagens de correio eletrônico trocadas entre Marinho e sua chefe de gabinete, Edilande das Dores, a Landi. Nelas, a funcionária exibe uma planilha a lista de 23 servidores do parlamentar que pagaram ou deveriam pagar 5% do salário. 

Levantamento do Congresso em Foco nos arquivos do Tribunal Superior Eleitoral mostrou que só três funcionários eram filiados ao PSC e, portanto, estavam obrigados estatutariamente a contribuírem.
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Tristes poderes constitucionais


As coisas lá por Brasília parecem que andam meio complicadas.

Aliás, continuam andando na contramão da razão e da boa representatividade.
Um bate boca “pequeninez” e ninguém entende ninguém.

Os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), que deveriam ser exemplos de honra e dignidade, a cada dia tropeçam na defesa de interesses pessoais e partidários.

Cada poder busca ofuscar os demais, na tentativa boba de mostrar força e independência.

E o que vemos são estes poderes morrendo, amaranhados entre si, uma vez que nenhum vem cumprindo com seus objetivos: representarem dignamente o povo brasileiro.

- O supremo vive acovardado e deixa mensaleiros ladrões livres da cadeia;
- O Legislativo vive de quatro pés para o executivo;
- O executivo, preocupado com copa do mundo, vive impregnado de corrupção e deixou de enxergar que existem educação, saúde, transporte,..., que precisam de ações para funcionarem dignamente.

Enquanto tudo isto ocorre, o quarto e fictício poder paralelo (o da bandidagem) conquista mais espaço e poder a cada dia.

Índios detidos chegando à carceragem

Ministro da Justiça ameaça PF por cumprir
o dever de expulsar invasores


Até o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) se associou aos críticos da ação da Polícia Federal, nesta quinta-feira, e ameaçou os policiais com investigação de suposto "abuso de poder". 

A PF recebeu ordem da Justiça para assegurar a desocupação de uma fazenda invadida ilegalmente por índios terena em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e foram recebidos com violência. 
 INDIOS QUEREM VINGAROZIEL

Após treze anos de questionamento, a Justiça concluiu que a área é particular e não pode ser objeto de cobiça dos índios. Os policiais insistiram em negociar uma desocupação pacífica, mas os invasores reagiram com violência, inclusive a tiros. 

As forças policiais usaram balas de borracha, mas um índio acabou atingido no abdôme por um tiro, e morreu. Quatro policiais ficaram feridos, um deles por um tiro de rapão na orelha. Duas armas artesanais e uma espingarda, de índios, foram apreendidas. 

As armas dos policiais serão periciadas também. O site de notícias Campo Grande News informou que um grupo de invasores fala em “justiça com as próprias mãos” e garante que um policial ou o fazendeiro Ricardo Bacha será morto para pagar pelo “assassinato do guerreiro Oziel”, referindo-se ao índio Oziel Gabriel, morto no confronto.
 


Decisão do Senado faz Gleisi e Renan
baterem boca ao telefone
 A relação conflituosa do governo com setores do PMDB chegou nas últimas horas ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), por causa da sua decisão de não votar a MP da redução das tarifas de energia elétrica. 

Irritada com essa decisão, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, atropelou Renan e passou a negociar diretamente no Ministério das Minas e Energia uma solução alternativa, provocando uma reação do presidente do Senado.  

Na véspera, enquanto Renan negociava à tarde com os líderes uma saída honrosa, Gleisi tentou uma solução por outros caminhos. Por volta das 19h, Renan recebeu uma ligação de Gleisi, e o clima ficou pesado. Quando ele começou a falar do resultado da reunião, ela cortou:

— Não precisa mais! Já acertei tudo o que vamos fazer com a Marta Lyra (chefe da assessoria parlamentar do Ministério das Minas e Energia).

— Como assim, acertou com a Marta Lyra? A senhora enlouqueceu? Está confundindo as coisas, não está entendendo a dimensão do que é o Legislativo! — reagiu Renan, travando um diálogo áspero e desligando o telefone.

Ainda na quarta-feira, Renan voltou a alertar:
— Eu fiz questão de indicar soluções. Mas as pessoas que estão próximas à presidente Dilma precisam ter dimensão do funcionamento das instituições.



Lula constrange o PT a apoiar 
o filho de Jader no Pará
O ex-presidente Lula pressiona o PT do Pará a apoiar Helder Barbalho para o governo estadual, no próximo ano. 
Ele é filho do senador Jader Barbalho (PMDB), cuja ficha na política é marcada por inúmeras denúncias por corrupção, algemas e condenações. 
O PT do Pará resiste, lembrando inclusive o erro cometido no Recife em 2010, quando a interferência de Lula resultou no esfacelamento do partido.
Apesar da resistência, o ex-presidente Lula manda tanto no partido que o apoio ao filho de Jader, mesmo envergonhado, deve ser confirmado.


 Tabela da Copa das Confederações



Pastor Marcos Pereira
Preso, pastor Marcos mantém 
pregações e converte detento

Acusado de praticar dois estupros, ele não pode sair da cadeia, mas continua com ritual


Acostumado a entrar e sair de de prisões, onde fez fama por seu trabalho de evangelização com presos, o pastor Marcos Pereira da Silva adaptou essa rotina desde que foi levado para o presídio Bangu 2, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Acusado de praticar dois estupros (outras quatro denúncias ainda estão sendo investigadas), ele não pode mais deixar a cadeia, que continua sendo palco de suas pregações.



— Ele não tem feito culto (está proibido). No pátio, faz uma oração a pedido dos próprios presos. O pastou já orou para o filho de um detento que está desaparecido e também converteu um rapaz que estava com uma dor muito forte, uma íngua (excesso de líquido num gânglio) na cintura. O pastor orou e a dor passou, e ele se converteu na hora. O rapaz chorou muito — contou o advogado do pastor, Marcelo Patrício.


 

Protesto contra soltura de
réus toma Santa Maria
Uma manifestação contra a soltura dos quatro réus envolvidos no incêndio da boate Kiss levou, na tarde de ontem, quinta-feira, emoção e revolta para a Rua do Acampamento, a principal de Santa Maria.

Reunidos com cartazes, familiares e amigos de vítimas clamaram por justiça em uma marcha que durou três horas e percorreu cerca de 4km pelas ruas da cidade.

 O que se percebeu foi a radicalização do movimento. No vocabulário, cada vez mais freqüente, aparecia a palavra "vingança". Entre os brados, também estavam expressões como "país sem justiça".

O protesto continua na manhã de hoje, sexta-feira, em frente à Câmara de Vereadores de Santa Maria.