Abin avalia que manifestações podem
ser 'fonte de ameaça' à JMJ
Alerta vermelho aponta 'grupos de pressão' como
preocupação para evento.
Incidentes de trânsito, criminalidade e terrorismo também são monitorados.
Incidentes de trânsito, criminalidade e terrorismo também são monitorados.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avalia que as
manifestações de grupos de pressão – protestos espontâneos da sociedade, como
os ocorridos em todo país no mês de junho –, configuram uma “fonte de ameaça” à
Jornada Mundial da Juventude. O evento reunirá milhares de jovens católicos de
vários lugares do mundo de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.
Para a Abin existem seis “fontes de ameaça” à realização da jornada no Rio de Janeiro: incidentes de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum.
Para a Abin existem seis “fontes de ameaça” à realização da jornada no Rio de Janeiro: incidentes de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum.
O item “grupos de pressão” é o único classificado pela
agência com nível vermelho de alerta. “Diante das ações dessa fonte percebidas
no país nos últimos meses, associadas às ações internacionais relacionadas a
grandes eventos desse teor, considerou-se tendência de manifestação positiva
durante o evento”.
Planalto vai cortar ministérios
Pressionado pela
oposição e pelo clamor dos protestos de rua contra os gastos excessivos, o
governo federal vem desenhando uma reforma ministerial. As críticas ao inchaço
na máquina administrativa do governo central vêm da oposição e, agora, do
próprio PT.
Segundo informações adiantadas pelo jornal "Folha de S.
Paulo", o governo Dilma Rousseff já deu início às simulações da nova divisão
de ministérios.
As fontes ouvidas
apontam para duas possibilidades - uma mais radical, e outra mais comedida -
mas o certo é que, em qualquer um dos casos, o número de órgãos com status de
ministérios - que hoje são 39 - sofrerá redução.
O grande
problema é que uma medida desta tira
muitos cargos dos aliados do Congresso, tornando ainda mais difícil a relação
governo/congressistas.
Menos ministros
significaria menos moeda de troca para buscar apoio no Poder Legislativo.
Vexame ao ter avião vistoriado
O ministro Celso Amorim (Defesa) admitiu em nota oficial
ontem que seu avião foi “vistoriado” no final de 2011. O governo do maluquete
Evo Morales nega as violações da
soberania brasileira com a sinceridade bolivariana habitual, mas prometeu
investigar.
Ministros
bolivianos correram a afirmar que “a Bolívia respeita tratados internacionais”,
mas a nota do ministro Amorim confirma a humilhação.
A oposição
boliviana pediu explicação oficial à chancelaria de seu país sobre o episódio,
que teve grande destaque na imprensa local ontem.
Cães
farejadores entraram no jato da FAB procurando o senador de oposição Roger
Pinto, asilado há mais de ano na embaixada do Brasil.
Falta tudo
O Maranhão, “dos Sarneys” , é o estado brasileiro com
menor número de médicos do país. A proporção é de 0,71 profissional para cada
1000 habitantes. O Hospital Municipal de Imperatriz, conhecido como Socorrão, é
o retrato dessa precariedade.
É para lá que vão os doentes mais graves de pelo
menos 100 municípios do Pará, do Tocantins e do Maranhão. Com 400 leitos, o
Socorrão é o único da região com UTI e, ainda assim, tem apenas trinta vagas.
Na tentativa de aliviar a demanda, a prefeitura aluga cinqüenta leitos na rede particular. Isso ajuda, mas pouco. Os pacientes se amontoam no hall de entrada do hospital.
Na falta de médicos e enfermeiros, os doentes são ajudados pelos acompanhantes. Na enfermaria, as camas são enferrujadas. “Fazemos o que está ao nosso alcance, mas às vezes acontece de o paciente morrer na fila de espera”, diz o prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
Na tentativa de aliviar a demanda, a prefeitura aluga cinqüenta leitos na rede particular. Isso ajuda, mas pouco. Os pacientes se amontoam no hall de entrada do hospital.
Na falta de médicos e enfermeiros, os doentes são ajudados pelos acompanhantes. Na enfermaria, as camas são enferrujadas. “Fazemos o que está ao nosso alcance, mas às vezes acontece de o paciente morrer na fila de espera”, diz o prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
A 500 quilômetros dali, em Matões do Norte, o hospital da
cidade está pronto desde 2011. Apesar de já ter camas e colchões novos, não
recebe nenhum paciente. O hospital faz parte do programa Saúde é Vida, da
governadora Roseana Sarney (PMDB).
Motivo: hospitais como o de matões foram construídos para ser instituições municipais, mas faltou combinar com os prefeitos.
- Revista Veja -Motivo: hospitais como o de matões foram construídos para ser instituições municipais, mas faltou combinar com os prefeitos.
Pressionado, PT reduz decreto
do plebiscito a três temas
Texto abordará sistema eleitoral, financiamento e
participação popular.
Presidente Dilma sugeriu realização de consulta popular com 5 temas.
Presidente Dilma sugeriu realização de consulta popular com 5 temas.
Pressionado pelos únicos três partidos que ainda cogitam
a realização de um plebiscito, o PT decidiu nesta terça-feira (16) reduzir o
texto do projeto de decreto que convoca uma consulta popular sobre reforma
política a três temas - sistema eleitoral, financiamento de campanha e
mecanismos de participação popular.
A primeira versão do decreto, apresentada nesta manhã ao
PSB, PDT e PCdoB, propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitorado no
plebiscito popular. Segundo o líder do partido, José Guimarães (CE), a
decisão de reduzir os tópicos ocorreu após “ponderação” das três siglas.
“Hoje, no café da manhã, o PSB, o PDT e o próprio PCdoB
ponderaram. Eu sugeri à deputada Iriny Lopes (PT-ES), que coordena o grupo de
trabalho da bancada, que nós resumíssemos a três questões: sistema eleitoral,
mecanismos de financiamento de campanha e mecanismos de participação popular”,
afirmou.
Primeira versão
A primeira versão do decreto legislativo feita pelo PT propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitor no plebiscito.
A primeira versão do decreto legislativo feita pelo PT propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitor no plebiscito.
A primeira trata de financiamento
de campanha e diz: “Você concorda que empresas façam doações em campanhas
eleitorais?”
A segunda se referia ao sistema eleitoral e indagava ao
eleitor se ele preferia o sistema proporcional, o sistema distrital, o sistema
misto ou o sistema majoritário.
A terceira pergunta tratava de fidelidade
partidária e dizia: “Você concorda que o parlamentar possa sair do partido pelo
qual foi eleito sem perder o mandato?”
A quarta era sobre cota mínima para mulheres no
Legislativo.