Empresa de telemarketing do Rio espalhou
boato sobre o
Bolsa Família
Descoberta reforça a tese de que a ação tenha sido organizada
Em menos de uma semana de investigação, a Polícia Federal
descobriu indícios de que uma central de telemarketing com sede no Rio de
Janeiro foi usada para difundir o boato de que o Bolsa Família, o principal
programa social do governo federal, iria acabar.
Mensagem de voz distribuída pela central anuncia o fim do
programa, conforme dados do inquérito aberto no início da semana a partir de
uma determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A descoberta
reforça a tese de que a ação tenha sido organizada.
A polícia tentará agora descobrir quem contratou os
serviços de telemarketing e se, de fato, existe algum grupo com interesse
político-eleitoral por trás da tentativa de se assustar os beneficiários do
Bolsa Família.
A novela que começou na metade de 2011 está chegando ao fim.
O Santos comunicou oficialmente ontem que aceitou vender Neymar, e agora só
falta assinar o contrato para o negócio ser fechado, O clube recebeu duas
propostas – uma do Barcelona e outra do Real Madrid –, e o craque deve anunciar
no fim de semana que escolheu o Barça. Amanhã ele vestirá a camisa santista
pela última vez, em Brasília, contra o Flamengo. E depois da Copa das
Confederações viajará para a Espanha.
A oferta do Barça é de 28 milhões de euros (R$
74,2 milhões) e mais dois amistosos. O Santos, que tinha 55% dos direitos
econômicos, convenceu a DIS a receber menos do que os 40% a que tinha direito
em troca de ficar com a cota que caberia ao clube nos amistosos (ainda sem
datas e locais definidos). Assim, embolsará mais do que os R$ 40,8 milhões que
ganharia se a DIS não tivesse aceitado reduzir a sua parte. A Teisa (Terceira
Estrela S.A., um grupo de investidores santistas) receberá R$ 3,7 milhões pelos
5% que detinha.
O acordo de Neymar com o Barça está fechado há um bom
tempo: contrato até 2018, com salário anual de 7 milhões de euros (R$
18,5 milhões).
de Maluf para Prefeitura de
SP
Segundo a
Justiça, quantia faz parte do que deputado desviou de grandes obras viárias em
sua gestão
A Corte da Ilha de
Jersey repassou 1,45 milhão de libras (cerca de R$ 4,5 milhões) de empresas
offshores ligadas à família do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para os cofres do
município de São Paulo.
A liberação ocorreu ontem, sexta feira, 24, para uma
conta dos advogados da Prefeitura, em Londres. Na próxima terça feira - segunda
é feriado na capital inglesa - os advogados vão providenciar a transferência do
valor diretamente para o Tesouro paulistano.
A quantia faz parte do montante global de US$ 28,3
milhões - cifra atualizada com juros e correções, além de multas - que a Corte
de Jersey mandou as empresas Kildare e Durant, controladas pelos Maluf,
devolverem até junho aos cofres públicos municipais. O dinheiro das offshores
está bloqueado em uma instituição financeira e será todo transferido para São
Paulo.
operários na
Venezuela
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou às
Forças Armadas que armem a classe operária para reforçar a defesa da soberania
nacional e garantir a “estabilidade da Revolução Bolivariana”.
Em um ato oficial televisionado na noite de quarta-feira,
o governante anunciou que entregará até dois milhões de armas para operários e
reiterou que o país deve articular força suficiente para “se fazer respeitar”.
A oposição pediu que o presidente explique qual a
verdadeira finalidade da medida e qualificou o gesto de irresponsável e
intimidador.
- A classe operária será cada vez mais respeitada uma vez
que esteja mais consciente e produtiva - disse Maduro na noite de quarta-feira,
anunciando que as Milícias Operárias Bolivarianas farão parte das milícias
bolivarianas, um corpo criado por Hugo Chávez em 2005. - Seremos ainda mais
respeitados se as milícias tiveram 300 mil, 500 mil, um milhão, dois milhões de
operários e operárias uniformizados, armados e preparados para a defesa da
soberania da Pátria, da estabilidade da Revolução Bolivariana.