09/06/2013 - Cai popularidade de Dilma


Seleção vence a França por 3 a 0 e encerra de uma só vez dois jejuns

A seleção brasileira vai entrar em campo no próximo sábado, contra o Japão, na estreia da Copa das Confederações, sem um peso nas costas. Mesmo sem fazer uma grande partida, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari derrotou a França por 3 a 0, neste domingo, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, acabando com dois jejuns ao mesmo tempo.

Com o resultado, o Brasil voltou a ganhar da França depois de 21 anos. A última vitória tinha sido por 2 a 0 num amistoso em 1992, em Paris. Desde então, foram seis partidas sem vencer, incluindo a decisão da Copa de 1998 ( 3 a 0 para os franceses) e as quartas de final do Mundial da Alemanha, em 2006 (1 a 0 a favor dos 'Bleus').

Popularidade de Dilma caiu  08 pontos percentuais
 Dilma perde popularidade
A presidenta Dilma Rousseff caiu oito pontos percentuais no últimos três meses na pesquisa de popularidade do Datafolha.

Divulgado ontem (08/06) pelo jornal Folha de São Paulo, o estudo foi feito na quinta (6) e na sexta-feira (7). A pesquisa revela que 57%  dos brasileiros ouvidos consideram bom ou ótimo o governo da petista. Esse índice era de 65% em março.

 Trata-se da primeira queda significativa de popularidade da Dilma, desde o começo do seu mandato.

Segundo a pesquisa, o percentual de pessoas que consideram o governo regular subiu de 27% para 33% e o índice daqueles que avaliam a gestão como ruim ou péssima saltou de 7% para 9%.

Aécio Neves de olho nos 
descontentes do PMDB
Virtual candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) tem procurado grupo dissidente do PMDB no Senado para tentar costurar aliança para 2014.

Durante as conversas, ele engrossa o coro dos descontentes, acusando o governo Dilma de “maltratar” aliados e garante que – com a candidatura de Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) – a oposição tem 80% de chance de ir a segundo turno.


Madeira da Amazônia inunda mercado
consumidor, mas legalidade é dúvida
Preservar a biodiversidade da Amazônia é tema constante nas discussões sobre meio ambiente, mas produtos da área de floresta inundam o mercado consumidor brasileiro e recheiam a pauta de exportações do país sem que se tenha certeza da legalidade da extração.

O Brasil é o segundo maior produtor de toras do mundo e o primeiro de madeira serrada. Com um mercado interno gigantesco, as exportações representam no máximo 20% da produção. Mesmo assim, as vendas externas são consideráveis.

Em 2012, os nove estados da Amazônia Legal exportaram cerca de US$ 625 milhões em diversos tipos de madeira ou produtos feitos a partir dela. Espécies nobres, como ipê, cedro, cerejeira, imbuia ou outras descritas apenas como “madeiras tropicais” são exportadas por estados como Acre, Rondônia e Mato Grosso.

Tá piorando a situação
econômica do Brasil

Foi uma semana ruim para a economia brasileira.

O Banco Central reconheceu que a inflação está alta e deve subir mais os juros;

a S&P colocou a nota do país em viés negativo; o IPCA voltou ao limite da meta.

As notícias reforçam sinais dados por outros indicadores que vêm piorando há um bom tempo.

O PIB desacelerou, a balança comercial encolheu, as taxas de poupança e de investimento caíram.

A bolsa não reage e continua longe do recorde de 73 mil pontos. Caiu ontem a 51 mil. A indústria continua 1,8% abaixo de maio de 2011.

O déficit em conta corrente chegou a 3% do PIB e já não é mais inteiramente financiado pelo Investimento Estrangeiro. Voltamos a depender de capital especulativo.

Vários setores ficaram muito tempo travados. Aconteceu com o petróleo e ainda acontece com a mineração.

O setor de energia mudou o marco regulatório em tempo recorde e gerou insegurança.
O estímulo ao consumo elevou as dívidas, e a inadimplência subiu no melhor momento do mercado de trabalho. A inflação tem tirado o ímpeto do consumo.

Não são poucos os sinais de que algo está fora do lugar.

 Cartão amarelo para o Brasil
 A agência de avaliação de risco Standard & Poor’s (S&P) concedeu o “grau de investimento” ao Brasil em 2008. Fato inédito, acompanhado de merecidas comemorações.

O país entrava no clube restrito frequentado pelo Primeiro Mundo, por economias de ilibada reputação, emissoras de títulos seguros para o investidor. Nada mal para quem já dera vários calotes externos.
Puxada pelas crescentes importações chinesas de minérios e alimentos, a balança comercial brasileira passou a acumular grandes superávits.

O país chegou ao ponto de pagar a dívida externa, e a União a emprestar dinheiro ao Fundo Monetário, supremo motivo de orgulho nacional.

Lula e Dilma souberam aproveitar o bom momento. A presidente até deu temerárias lições públicas de economia à Europa em mergulho rumo à recessão. Pois na quinta-feira a mesma S&P carimbou um viés de baixa no Brasil. Primeiro passo para reduzir a classificação do país.

Na justificativa da decisão, a agência cita baixo crescimento, inflação, política fiscal expansionista e, em geral, perda de credibilidade da política econômica. Nenhuma novidade

A persistência deste quadro é que leva a S&P a ser a primeira das agências a mostrar o cartão amarelo ao país. O conjunto da obra não é de fato animador.

Com verba pública do fundo partidário,
políticos empregam parentes em legendas
 Se fosse possível resumir em uma mesma denominação todas as siglas partidárias em atividade atualmente no país, talvez um bom nome fosse Partido da Família S/A. De Norte a Sul do país, os partidos políticos brasileiros de todos os tamanhos são dominados por grupos familiares que, em muitos casos, são bem remunerados para comandar essas legendas e fazer todo tipo de negociação — da política a arranjos financeiros.
                                         
 Levantamento realizado pelo GLOBO nos 30 partidos registrados oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou pelo menos 150 parentes em cargos de direção nas legendas. São cônjuges, irmãos, pais, tios, primos que ocupam os principais postos de comando, como presidentes, vice-presidentes, secretários-gerais e tesoureiros. E muitos deles fazem dos partidos sua principal fonte de sustento, tornando-se políticos profissionais

Nos partidos menores, com pagamento em dinheiro público do Fundo Partidário, clãs familiares tornam-se os verdadeiros donos das siglas, dominando-as por mais de 20 anos.

Hospital compra ouro para esconder lucro em SC
Segundo a AGU, intenção do Hospital Dona Helena era camuflar os recursos para não perder o certificado filantrópico, que garante isenção tributária até para importar equipamentos. Órgão quer cancelar o documento

Apesar de considerar legal o perdão bilionário dado a entidades filantrópicas em 2008, a Advocacia Geral de União (AGU) entrou na Justiça Federal para cassar o certificado que garante ao Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), isenção tributária em troca de trabalho comunitário.

De acordo com a denúncia, obtida com exclusividade pelo Congresso em Foco, a entidade comprou ouro para esconder o lucro por atender pacientes por consultas particulares e convênios sem a contrapartida prevista em lei.

A Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), foi concedido de forma irregular pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de acordo com a denúncia apresentada pela AGU à Justiça.

A acusação principal é e que chama mais atenção dos fiscais do governo é o fato de um ex-conselheiro do CNAS, contratado como consultor do hospital, ter orientado a diretoria a comprar ouro para esconder lucro da Receita Federal e manter isenção de impostos garantidos pelo título que classifica a entidade como de assistência social.

Documentos revelando essa ação foram apreendidos durante a Operação Fariseu, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), ainda em março de 2008.

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