Seleção vence a França por 3 a 0 e encerra de uma só vez dois jejuns
A seleção brasileira vai entrar em campo no próximo sábado, contra o
Japão, na estreia da Copa das Confederações, sem um peso nas costas.
Mesmo sem fazer uma grande partida, a equipe do técnico Luiz Felipe
Scolari derrotou a França por 3 a 0, neste domingo, na Arena do Grêmio,
em Porto Alegre, acabando com dois jejuns ao mesmo tempo.
Com o resultado, o Brasil voltou a ganhar da França depois de 21 anos. A
última vitória tinha sido por 2 a 0 num amistoso em 1992, em Paris.
Desde então, foram seis partidas sem vencer, incluindo a decisão da Copa
de 1998 ( 3 a 0 para os franceses) e as quartas de final do Mundial da
Alemanha, em 2006 (1 a 0 a favor dos 'Bleus').
Popularidade de Dilma caiu 08 pontos percentuais |
Divulgado ontem (08/06) pelo jornal Folha de São Paulo, o estudo foi feito na quinta (6) e na sexta-feira (7). A pesquisa revela que 57% dos brasileiros ouvidos consideram bom ou ótimo o governo da petista. Esse índice era de 65% em março.
Trata-se da primeira queda significativa de popularidade da Dilma, desde o começo do seu mandato.
Segundo a pesquisa, o percentual de pessoas que consideram o governo regular subiu de 27% para 33% e o índice daqueles que avaliam a gestão como ruim ou péssima saltou de 7% para 9%.
descontentes do PMDB
Virtual candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) tem
procurado grupo dissidente do PMDB no Senado para tentar costurar
aliança para 2014.Durante as conversas, ele engrossa o coro dos descontentes, acusando o governo Dilma de “maltratar” aliados e garante que – com a candidatura de Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) – a oposição tem 80% de chance de ir a segundo turno.
Madeira da Amazônia inunda mercado
consumidor, mas legalidade é dúvida
Preservar a biodiversidade da Amazônia é tema constante
nas discussões sobre meio ambiente, mas produtos da área de floresta inundam o
mercado consumidor brasileiro e recheiam a pauta de exportações do país sem que
se tenha certeza da legalidade da extração.
O Brasil é o segundo maior produtor de toras do mundo e o
primeiro de madeira serrada. Com um mercado interno gigantesco, as exportações
representam no máximo 20% da produção. Mesmo assim, as vendas externas são
consideráveis.
Em 2012, os nove estados da Amazônia Legal exportaram
cerca de US$ 625 milhões em diversos tipos de madeira ou produtos feitos a
partir dela. Espécies nobres, como ipê, cedro, cerejeira, imbuia ou outras
descritas apenas como “madeiras tropicais” são exportadas por estados como
Acre, Rondônia e Mato Grosso.
Tá piorando a situação
econômica do Brasil
Foi uma semana ruim para a economia brasileira.
O Banco Central reconheceu que a inflação está alta e deve subir mais os juros;
a S&P colocou a nota do país em viés negativo; o IPCA voltou ao limite da meta.
As notícias reforçam sinais dados por outros indicadores que vêm piorando há um bom tempo.
O PIB desacelerou, a balança comercial encolheu, as taxas de poupança e de investimento caíram.
A bolsa não reage e continua longe do recorde de 73 mil pontos. Caiu ontem a 51 mil. A indústria continua 1,8% abaixo de maio de 2011.
O déficit em conta corrente chegou a 3% do PIB e já não é mais inteiramente financiado pelo Investimento Estrangeiro. Voltamos a depender de capital especulativo.
Vários setores ficaram muito tempo travados. Aconteceu com o petróleo e ainda acontece com a mineração.
O setor de energia mudou o marco regulatório em tempo recorde e gerou insegurança.
O estímulo ao consumo elevou as dívidas, e a inadimplência subiu no melhor momento do mercado de trabalho. A inflação tem tirado o ímpeto do consumo.
Não são poucos os sinais de que algo está fora do lugar.
Cartão amarelo
para o Brasil
A agência de
avaliação de risco Standard & Poor’s (S&P) concedeu o “grau de
investimento” ao Brasil em 2008. Fato inédito, acompanhado de merecidas
comemorações.
O país entrava no clube restrito frequentado pelo
Primeiro Mundo, por economias de ilibada reputação, emissoras de títulos
seguros para o investidor. Nada mal para quem já dera vários calotes externos.
Puxada pelas crescentes importações chinesas de minérios
e alimentos, a balança comercial brasileira passou a acumular grandes superávits.
O país chegou ao ponto de pagar a dívida externa, e a
União a emprestar dinheiro ao Fundo Monetário, supremo motivo de orgulho
nacional.
Lula e Dilma souberam aproveitar o bom momento. A
presidente até deu temerárias lições públicas de economia à Europa em mergulho
rumo à recessão. Pois na quinta-feira a mesma S&P carimbou um viés de baixa
no Brasil. Primeiro passo para reduzir a classificação do país.
Na justificativa da decisão, a agência cita baixo
crescimento, inflação, política fiscal expansionista e, em geral, perda de
credibilidade da política econômica. Nenhuma novidade
A persistência deste quadro é que leva a S&P a ser a
primeira das agências a mostrar o cartão amarelo ao país. O conjunto da obra
não é de fato animador.
Com verba pública do fundo partidário,
políticos empregam parentes em legendas
Se fosse possível resumir em uma mesma
denominação todas as siglas partidárias em atividade atualmente no país, talvez
um bom nome fosse Partido da Família S/A. De Norte a Sul do país, os partidos
políticos brasileiros de todos os tamanhos são dominados por grupos familiares
que, em muitos casos, são bem remunerados para comandar essas legendas e fazer
todo tipo de negociação — da política a arranjos financeiros.
Levantamento realizado pelo GLOBO nos 30
partidos registrados oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
encontrou pelo menos 150 parentes em cargos de direção nas legendas. São
cônjuges, irmãos, pais, tios, primos que ocupam os principais postos de
comando, como presidentes, vice-presidentes, secretários-gerais e tesoureiros.
E muitos deles fazem dos partidos sua principal fonte de sustento, tornando-se
políticos profissionais
Nos partidos
menores, com pagamento em dinheiro público do Fundo Partidário, clãs familiares
tornam-se os verdadeiros donos das siglas, dominando-as por mais de 20 anos.
Hospital compra ouro para esconder lucro em SC
Segundo a AGU, intenção do Hospital Dona Helena era
camuflar os recursos para não perder o certificado filantrópico, que garante
isenção tributária até para importar equipamentos. Órgão quer cancelar o
documento
Apesar de
considerar legal o perdão
bilionário dado a entidades filantrópicas em 2008, a Advocacia Geral de União
(AGU) entrou na Justiça Federal para cassar o certificado que garante ao
Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), isenção tributária em troca de
trabalho comunitário.
De acordo com a denúncia, obtida com exclusividade pelo Congresso em Foco, a entidade comprou
ouro para esconder o lucro por atender pacientes por consultas particulares e
convênios sem a contrapartida prevista em lei.
A
Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), foi
concedido de forma irregular pelo Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS), de acordo com a denúncia apresentada pela AGU à Justiça.
A
acusação principal é e que chama mais atenção dos fiscais do governo é o fato
de um ex-conselheiro do CNAS, contratado como consultor do hospital, ter
orientado a diretoria a comprar ouro para esconder lucro da Receita Federal e
manter isenção de impostos garantidos pelo título que classifica a entidade
como de assistência social.
Documentos revelando essa ação foram apreendidos durante a Operação Fariseu, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), ainda em março de 2008.
Documentos revelando essa ação foram apreendidos durante a Operação Fariseu, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), ainda em março de 2008.
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