26/12/2013 - De tudo um pouco

Justiça Eleitoral cassa diploma
de prefeito eleito e vice de Tabatinga
O cartório eleitoral de Ibitinga publicou nesta quarta (26/12) a decisão da Justiça Eleitoral de cassar o prefeito de Tabatinga, São Paulo, Valter Camargo, e de seu vice Ângelo Tolari.

 Eles foram acusados pelo Ministério Público de comprar votos. A decisão ainda cabe recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) de São Paulo. 

Se o TRE manter a decisão, nenhum dos dois tomarão posse no dia 1º de janeiro e o presidente da Câmara dos Vereadores assumirá o cargo interinamente.
(Cláudio Humberto)
   
Montagem do dia


Menos propaganda e mais ação

O combate à corrupção, por causa da repercussão do julgamento do mensalão pelo STF, virou uma coqueluche entre os partidos políticos. 

Eles agora têm a oportunidade de transformar a retórica em realidade. Está tramitando na Câmara proposta do deputado Luiz Couto (PT-PB) de criação de varas específicas nos estados para julgar os crimes de corrupção e de improbidade. 

O petista diz que o atual sistema, no qual se forma uma lista interminável de processos à espera de um veredito, favorece a prescrição e a impunidade. O tema pode sensibilizar, além dos partidos do governo e da oposição, os novos presidentes da Câmara e do Senado, que assumem em fevereiro. 
Ilimar Franco – O Globo
 
Charge do dia


PT acha que Joaquim “amarelou”,
e vai ao ataque
A cúpula do PT celebrou a decisão que manteve fora das grades os condenados do mensalão, mas avalia que o ministro Joaquim Barbosa “amarelou”, temendo “revoltar” seus militantes. 

Aos gritos de “com o PT ninguém pode”, dirigentes comemoraram com champanhe, em São Paulo, a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal. Agora, o PT pretende “botar o bloco na rua” em manifestações pró-mensaleiros.
(Da Coluna do Cláudio Humberto) 


Governo maqueia as coisa às claras, mas 
a realidade é bem escura
 Levantamento inédito feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) junto às distribuidoras de energia apontou que o Brasil ainda possui um milhão de residências sem luz. 

O número é muito maior do que o estimado pelo governo federal, que indicava em setembro, com base em dados do Censo de 2010, apenas 378 mil residências ainda sem energia elétrica. 

Com os novos números apresentados, as distribuidoras pediram prazos mais elásticos para universalizar o acesso no país, meta que a presidente Dilma Rousseff fixou para o fim de 2014. Algumas, como as de Mato Grosso e Tocantins, querem jogar a meta para 2027.