Câmara debate
redução da maioridade penal
com quem já
afirma que é contra
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado da Câmara dos Deputados vai promover, em maio, audiência pública
para debater a possibilidade de redução da maioridade penal no Brasil de 18
para 16 anos.
Dentre os convidados estão o ministro José Eduardo
Cardozo (Justiça) e o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado.
Ambos já se manifestaram contrários à proposta, associando-se àquelas pessoas
que preferem a impunidade de crimes cometidos por menores, inclsuive bárbaros,
do que puni-los exemplarmente em um sistema carcerário que "não
recupera".
Como se fosse possível recuperar o bandido "di
menor" que ateou fogo à dentista Cinthya Magaly Moutinho de
Souza, 47, em São Paulo, ou o criminoso que executou sua vítima com um
tiro na cabeça, mesmo depois de obter o celular que roubava. Ambos têm 17 anos
e cometeram seus crimes às vésperas de completar 18 anos.
Para o presidente da OAB, a redução da maioridade penal
“seria um retrocesso para o País, além de transformar o menino num delinqüente
sujeito à crueldade das prisões”.
Furtado chama de
"meninos" os bandidos.
Dois cearenses
cara de pau
O eterno presidenciável Ciro Gomes (PSB), que já trocou
de agremiação cinco vezes durante sua vida pública (troca de partido para se dar bem) e toda vez que deixa uma
legenda em busca de uma nova opção eleitoral inicia uma guerra contra os
antigos correligionários, ataca agora os próprios colegas do PSB.
Segundo
reportagem da revista Istoé, Eduardo Campos, que preferiu apoiar Dilma Rousseff
(PT) na disputa pela Presidência, é o atual alvo de Ciro, que atua em sintonia
com o irmão, Cid Gomes, governador do Ceará, e faz de tudo para inviabilizá-lo.
“A candidatura de Eduardo Campos é inoportuna. Está bom, mas podemos fazer
melhor é conversa de marqueteiro”, atacou Ciro, numa referência ao slogan
adotado pelo colega de partido.
Cid e Ciro trabalham para tentar provocar um racha no partido. A manobra, no
entanto, corre sério risco de fracassar. Segundo o senador Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF), é um constrangimento que não serve ao PSB nem ao governo.
“Não vamos
mudar o processo interno pela vontade de poucos. Os Gomes podem ficar à vontade
para sair se não concordam”, diz o parlamentar.
Ação e reação
Assim que o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) começou a
recolher assinaturas para a CPI da Caixa, para investigar lavagem de dinheiro
nas loterias, o banco pediu uma reunião “imediata” com ele.
Garotinho marcou para a próxima semana a reunião que a
Caixa pediu, mas ele avisa que não citou “nem 10% das irregularidades”, como os
550 acertos de um apostador e 107 prêmios no mesmo dia para outro.
O povo brasileiro precisa da verdade: Os jogos da caixa
são honestos?
Somente alguns setores do estádio, que continua em obra, foram abertos para as cerca de 27 mil pessoas na tarde/noite de ontem.
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Prof. Juvenal Pinheiro e Sérgio Augusto
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