OS Sarneys, aliados do PT, envergonham nosso Brasil
O Senado irá pagar salário vitalício de R$ 20,9 mil
mensais à governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), aposentada nesta
quinta-feira como servidora da Casa. Roseana passou a integrar os quadros do
Senado em um chamado “trem da alegria” - sem ter prestado serviço público -,
que durou de 1974 a 1985.
Somente em maio de 1986 veio a público a medida que
efetivou a filha do então presidente da República, José Sarney (PMDB-AP).
O ato foi
publicado nesta quinta-feira no boletim oficial da Casa, assinado pela
diretora-geral do Senado, Doris Marize Romariz Peixoto. Doris foi efetivada no
Senado pelo mesmo ato que incluiu Roseana no quadro de servidores do Senado.
Os registros
indicam que a governadora trabalhou como servidora entre 1982 e 1985, quando o
pai era senador. Após esse período, Roseana se licenciou do Senado para
acompanhar José Sarney na Presidência da República (1985 a 1990) e iniciar uma
carreira política.
Roseana irá
acumular a aposentadoria com o salário de R$ 15.409,95 a que tem direito como
governadora do Maranhão. O Senado não informou se Roseana também solicitou
aposentadoria como senadora. No total, 68 ex-senadores recebem o benefício.
Atualmente,
o Senado gasta, por mês, cerca de R$ 100 milhões com o pagamento a servidores
aposentados e pensionistas.
Desaposentadoria
O Senado aprovou, na quarta-feira (10), um projeto que
garante ao trabalhador o direito de renunciar à aposentadoria para voltar ao
mercado de trabalho. Já são mais de 24 mil pedidos na Justiça.
Um direito que os servidores públicos conhecem bem. Para
eles, a chamada desaposentadoria já é assegurada. Agora, se for aprovada na
Câmara dos Deputados, os aposentados do INSS que voltarem a trabalhar e a
contribuir com a previdência social, também poderão abrir mão da atual
aposentadoria e solicitar um novo cálculo.
O ministro da
Previdência, Garibaldi Alves, disse nesta quinta-feira que foi surpreendido com
a aprovação do projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) permitindo a chamada
“desaposentadoria” do trabalhador e alertou que a Previdência não tem condições
de arcar com novas despesas, seja um impacto de R$ 70 bilhões ou de R$ 7
bilhões.
Ele afirmou que o governo está preocupado com a questão em duas
frentes: no Congresso e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF), que
pode tomar uma decisão mais ampla ainda do que a prevista no projeto de Paim.