Proposta racha os três poderes
Em meio à verdadeira crise institucional que se instalou
entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) após aprovação,
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, da PEC que limita a
atuação do tribunal, o grande fotógrafo Orlando Brito conseguiu captar uma
imagem que reflete a briga entre os três poderes: executivo, legislativo e
judiciário.
Na foto, o presidente do Senado, Renan Calheiros, aparece entre o
presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, e a presidenta Dilma Rousseff – todos
com expressões que refletem o atual cenário de caos da política brasileira.
Bola nega ter matado Eliza e ocultado
o corpo da jovem
Ex-policial depôs durante uma hora e meia e afirmou que a
denúncia contra ele 'não é verdadeira'. Réu também tentou desqualificar a
investigação policial
Bola conversa com um dos seus onze advogados de defesa |
Acusado de ser o executor de Eliza
Samudio, o
ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola, depôs
durante uma hora e meia na madrugada deste sábado, no Fórum de Contagem, em
Minas Gerais. O réu não revelou o maior mistério em torno da morte de
Eliza: o destino do corpo da jovem.
Bola, que voltará ao júri na manhã deste
sábado para responder às perguntas da promotoria e dos advogados de defesa,
afirmou que a denúncia contra ele "não é verdadeira". E disse que
está preso há três anos "injustamente".
Toffoli dá 72 horas para Câmara explicar
proposta que
limita o Supremo
Ministro é relator de uma ação de autoria do PSDB e do
PPS pedindo a suspensão da proposta que submete decisões do STF ao Legislativo
Toffoli é relator do
mandado de segurança que pede a suspensão da tramitação da PEC, protocolado por
PSDB e PPS.
A proposta, de autoria do deputado petista Nazareno Fontelles
(PT-PI), passou pela CCJ da Câmara sem sequer ser debatida e com a participação
de deputados condenados do STF pelo escândalo do mensalão.
A aprovação abriu
uma crise entre o Congresso e a suprema corte. Para tentar conter os ânimos, o
presidente da Câmara decidiu adiar a instalação da comissão especial que
analisará a proposta antes de ser votada em plenário. Henrique Alves encomendou
um estudo jurídico para avaliar se ela viola preceitos fundamentais do
equilíbrio entre os poderes.
Wellington Silva nega ser salvador e
revela bronca: 'Tá
doido, Bernardo?'
Apontado pela polícia como a pessoa que evitou
assassinato do jogador do Vasco, lateral do Flu revela abalo do amigo. Atletas
terão que depor
Bernardo |
Apontado
pela polícia como salvador de Bernardo no caso do espancamento do jogador do
Vasco no complexo de favelas da Maré, no último domingo, Wellington Silva negou
que tenha encontrado o meia vascaíno na comunidade, mas confirmou que esteve no
local para visitar a sua família que mora na região. O lateral-direito do
Fluminense, porém, admitiu que, em contato telefônico com o meia, soube de toda
história. Wellington disse ainda que, ao contrário do que foi divulgado, o
problema teria acontecido na terça-feira e não no domingo.
As
informações da polícia dão conta de que Wellington teria sido
"chamado" quando os traficantes começaram a espancar Bernardo e
convencido os traficantes a pouparem Bernardo argumentando que se o jogador
morresse "a favela teria UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no dia
seguinte".
Criado e
conhecido no Complexo da Maré, Wellington Silva disse que, caso estivesse com o
jogador não teria problemas em ajudá-lo. Pelo contrário:
- Se eu
estivesse, seria um prazer dar uma ajuda, ele é meu amigo. Mas eu nem sabia de
nada. Estou assustado, pois me envolve em uma coisa de que não participei -
garante.
Visivelmente nervoso com todo o caso, Wellington Silva
garantiu repetidas vezes que não encontrou Bernardo nem atuou como
intermediário para salvá-lo do poder dos traficantes.
Wellington Silva |
- Não teve isso (conversa com traficantes), comigo nada,
eu não estava no momento, soube bem depois, não falei nada com ninguém. Não o
encontrei. Deu minha hora e tinha que voltar para minha casa, no Recreio. Fui
embora e não vi o Bernardo. Ainda quero falar com ele pessoalmente. E acho que
o problema não foi domingo nem segunda, e sim na terça-feira.
Segundo a polícia, os jogadores que estariam acompanhando
Bernardo quando ele foi espancado no complexo de favelas da Maré, no último
domingo, seriam Wellington Silva, do Fluminense, e Charles, ex-Cruzeiro, hoje
no Palmeiras, ambos criados na comunidade. As informações da polícia dão conta
de que Wellington Silva estaria na favela - e foi "chamado" quando os
traficantes começaram a espancar Bernardo.
Segundo
informações da polícia, no último domingo, Bernardo foi sequestrado e agredido
por traficantes dentro do Complexo da Maré. O motivo teria sido o seu
envolvimento com Dayana Rodrigues, supostamente uma das mulheres de Marcelo
Santos das Dores, o Menor P, líder do tráfico no local.
Bernardo
e Dayana teriam sido flagrados por bandidos na Favela Salsa e Merengue, e de lá
levados para uma casa na Vila do João, onde teriam sido deixados nus, amarrados
com fita crepe, torturados com choques elétricos e espancados.
Dayana
levou sete tiros nas pernas, segundo a polícia, e apenas dois, de acordo com
informação da Secretaria Municipal de Saúde. Depois, foi libertada e atendida
no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador. De lá seguiu para o
Hospital Souza Aguiar, onde passou por duas pequenas cirurgias e permaneceu até
esta quinta-feira.
O
delegado José Pedro Costa, titular da 21ª DP (Bonsucesso), intimou Bernardo e
Wellington Silva a prestarem depoimento na delegacia. Além deles, a irmã de
Dayana Rodrigues também será chamada.
Mãe de acusados de atentado de Boston
estava em lista de
terroristas
Tamerlan, acusado de ser coautor dos ataques, também
estava na lista.
Atentado na Maratona de Boston deixou três mortos e dezenas de feridos.
Atentado na Maratona de Boston deixou três mortos e dezenas de feridos.
A russa Zubeidat Tsarnaeva, mãe dos acusados do atentado
na maratona de Boston (EUA), também teve o nome incluído em um banco de dados
americano sobre terroristas 18 meses antes das explosões que deixaram três
mortos e dezenas de feridos em Boston.
Dois funcionários do governo americano disseram à
"Associated Press" que as agências de inteligência dos EUA
acrescentaram o nome de Zubeidat em uma base de dados sobre terrorismo.