16/11/2012
Em um longo discurso durante o seu voto sobre a punição
do ex-vice-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado, pelo crime de
lavagem de dinheiro, o ministro Dias Toffoli (indicado por Lula para ser ministro), do Supremo Tribunal Federal,
criticou a pena de prisão aos réus do Mensalão do PT.
Toffoli defendeu que as
penas restritivas de liberdade "não são pedagógicas", e que os
condenados não devem ser presos, mas reeducados. "Aquele que comete um
desvio com intuito financeiro, e tudo o que foi colocado aqui era o intuito
financeiro, não era violência, não era atentar contra a democracia, não era
atentar contra o Estado democrático de direito, porque o Estado de direito era
muito maior do que isso. Era o vil metal, então que se pague com o vil
metal", discursou ele.
É, senhor ministro, o senhor tem idéia de quantos hospitais poderiam ter sido construido com este dinheiro roubado e que poderiam ter evitado a morte de milhares de pessoas?
O senhor tem idéia de quantas escolas e creches poderiam ter sido construídas, para educar as pessoas no sentido de se tornarem cidadãos dígnos e não ladrões como estes que o senhor defende?
O senhor é um indígno, ministro.
É, senhor ministro, o senhor tem idéia de quantos hospitais poderiam ter sido construido com este dinheiro roubado e que poderiam ter evitado a morte de milhares de pessoas?
O senhor tem idéia de quantas escolas e creches poderiam ter sido construídas, para educar as pessoas no sentido de se tornarem cidadãos dígnos e não ladrões como estes que o senhor defende?
O senhor é um indígno, ministro.
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Notícias sobre a Guerrilha do Araguaia
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