26/10/2012



Submissão

Durante muito tempo fiz parte do grupo político do Manelão.
Período em que sempre procurei expor meus pensamentos, idéias, me opor e concordar com muitas coisas.

Mas sempre sendo sincero, leal, companheiro e, acima de tudo, verdadeiro e coerente com a verdade e com o grupo.

Puxa-saco nunca fui e muito menos aquele cara que só batia palmas e dizia “sim, sim senhor”.
Sempre elogiei nas horas certas e critiquei quando a situação assim exigia.
Um grupo forte e unido só funciona desta forma.

Os demais membros do grupo mais pareciam calango: só sabiam balançar a cabeça de cima para baixo e bater palmas para o Manelão.
Talvez e, com certeza, esta tenha sido a grande causa da derrocada do grupo político do Manelão, depois que de lá sai.

Muito provavelmente, pelo que conheço,  ninguém nunca tenha procurado alertar o Manelão e chamar sua atenção para o quadro político que estava desenhando-se: uma derrota eminente.
Submissos e condizentes, só se preocupavam em concordar com o chefe e balançarem a cabeça tal qual calango em cima de muro, em gesto  submisso.

Foi sempre assim.
Deu no que deu.
Sairam da disputa de forma desastrada e derrotados.

A pergunta agora é: Não vai aparecer alguém para colocar os cacos no lugar? Vão continuar aplaudindo como se nada tivesse ocorrido?

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Ameaça de morte coletiva de 
170 índios será debatida no Senado

A situação dos índios Guarani-Kaiowá, que por meio de carta trataram da possibilidade de “morte coletiva” das tribos, deve ser debatida em audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado na próxima semana. A comunidade indígena Pyelito Kue está sendo ameaçada de despejo de suas terras tradicionais, à beira do rio Hovy, no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul.

O presidente da Comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), pretende aprovar já na segunda-feira, 29, um requerimento neste sentido. “Podemos ter lá uma matança, um assassinato coletivo, ou genocídio. Não importa o nome, o que importa é que homens e mulheres índios poderão perder a vida devido ao conflito lá instalado”, destacou o parlamentar. 

Na semana passada, índios das tribos Guarani e Kaiowá colocaram mais de 5 mil cruzes no gramado da Esplanada dos Ministérios em protesto à violência que a comunidade indígena vem sofrendo no país.  

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