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27/06/2013 - Corrupção agora é crime hediondo

Em Belém, operários, professores e estudantes unificam
as manifestações e vão às ruas hoje


Senado aprova projeto que transforma
corrupção em crime hediondo
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos. 

Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena. 

O projeto agora segue para a Câmara. O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que “violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população”. 

“É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas”, diz o autor do projeto.

"Reunião para inglês ver", dizem sindicalistas
sobre encontro com Dilma
Em reunião com dirigentes de cinco centrais sindicais, nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que “não existe tarifa zero” no transporte coletivo, detalhou os planos para conter a onda de protestos no País e afirmou estar disposta a entrar em campo para pôr os pingos nos ‘is’ nessa luta política.

  “O meu governo vai disputar a voz das ruas”, afirmou Dilma aos sindicalistas. Sem ser interrompida durante 35 minutos, ela disse respeitar as manifestações, mas admitiu temer a ação de grupos com outros interesses que não os de movimentos pacíficos. Ao citar a redução do preço das passagens de ônibus, metrô e trens metropolitanos nas principais capitais, Dilma disse que o transporte gratuito é inviável.

 “Não existe tarifa zero, ou se paga passagem ou se paga imposto”, insistiu. A presidente pediu apoio aos sindicalistas para a proposta de convocação de um plebiscito, com o objetivo de ouvir o que a população quer mudar no sistema político. A idéia rachou o movimento sindical. 

A presidente também não conseguiu convencer os dirigentes a suspender a greve geral marcada para 11 de julho e muitos deles deixaram o Palácio do Planalto sem esconder a irritação com o que chamaram de “reunião para inglês ver”. 

“O controle da inflação é primordial. Mas a consulta popular para fazermos avançar a reforma política também é”, argumentou Dilma, de acordo com relatos dos participantes do encontro. Para a presidente, é preciso bater nessa tecla agora para que as mudanças entrem em vigor na eleição de 2014, quando ela disputará o segundo mandato. Dilma e a cúpula do PT defendem o financiamento público de campanha, sob o argumento de que essa é a melhor forma de coibir o abuso do poder econômico.

O problema é que não há consenso em torno da proposta nem mesmo na base aliada do governo no Congresso. “A corrupção é um crime hediondo e nós precisamos enfrentar isso”, afirmou Dilma, ao lembrar um dos pontos do pacto lançado pelo Planalto em resposta à onda de protestos. O encontro de Dilma com os sindicalistas acabou tenso porque ela levantou e foi embora depois que todos os inscritos externaram sua opinião sobre os problemas do País.

Só a “chefona” dita e nada diz de concreto
“Foi mais uma reunião para ouvir os planos "mirabolantes" da presidente. Saímos daqui como sempre saímos, sem encaminhamento de nenhuma das nossas reivindicações”, criticou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.

Terceiro mandato para lula
O maior problema do Brasil é de gerenciamento. Do lado da Dilma estão quatro pessoas que jamais seriam absorvidas pela iniciativa privada pela pobreza dos currículos e a qualificação profissional. Agarraram-se desde cedo ao Partido dos Trabalhadores e dentro dele fizeram carreira e assumiram cargos públicos relevantes depois que o PT chegou ao poder. Guido Mantega, Ministro da Fazenda; Ideli Salvatti, Ministra da Articulação Institucional; Gleise Hoffman, Ministra-Chefe do Gabinete Civil; e Gilberto Carvalho, Ministro da Secretaria-Geral da Presidência são as eminências pardas que cercam a presidente Dilma, responsáveis pelos aconselhamentos e pelo rumo político e econômico do país. O resultado está aí: um governo desastroso, desatualizado e improvisado. 

O que a presidente diz pela manhã, ela mesmo desmente à tarde. E assim, o Brasil vai se tornando um país instável e inseguro para os investidores estrangeiros. Internamente, ninguém acredita mais nas previsões de Mantega, o que faz com que milhares de pessoas ocupem às ruas e as praças públicas para protestar e os empresários desconfiem da condução da política econômica, retardem investimentos, aumentem os preços e contribuam para a volta da inflação.

É com esse pessoal que a Dilma se consulta diariamente. Ao deixar o Planalto, Lula deixou em cargos chaves, em Brasília, a mesma equipe que o ajudou a administrar o país. Pendurou no gabinete da presidente, Gilberto Carvalho, seu informante, e na economia Guido Mantega,  com quem despacha em São Paulo. Mantém também militantes petistas em todos os órgãos do governo, principalmente no sistema financeiro (Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES) Fundos de Pensão e agências reguladoras. É assim que Lula está exercendo o seu terceiro mandato presidencial, usando a Dilma na presidência, truque que adotou para se manter no comando do país. Lula tinha receio de afrontar a Constituição incentivando a emenda que permitiria o seu terceiro mandato. Na verdade, o ex-presidente também tinha medo da reação dos brasileiros para esse ato truculento e antidemocrático como fez Hugo Chávez, na Venezuela, na sua revolução bolivariana dos famintos.

Para que tudo desse certo, Lula bolou um plano genial. Escolheu Dilma Roussef como sua principal executiva dentro do Palácio do Planalto.  Tinha consciência do seu despreparo para administrar o Brasil politicamente pela falta de experiência partidária e de insucesso na iniciativa privada (Dilma faliu uma loja de R$ 1,99 que administrou em Porto Alegre) e assim seria mais fácil de manipulá-la.  Um militante petista de maior envergadura, certamente não iria se submeter as ordens de Lula quando estivesse no comando da presidência.
- Por Jorge Oliveira -

Imagem do dia

Policia Militar revidou agressões atirando bombas de gás nos manifestantes, em frente ao Congresso Nacional, em  Brasília, durante a Marcha do Vinagre, ontem.




20/06/2013 - As manifestações continuarão

Protesto no Rio reúne 300 mil; PM enfrenta manifestantes na frente da Prefeitura

O clima no Rio é de guerra, segundo relato de repórter da BandNews. 

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Manifestações fecham Paulista, 23 de Maio e ao menos 4 rodovias em SP 

 Imagem de confronto em Salvador

Militantes do PT e da CUT são agredidos e vaiados na Av. Paulista


Milhares de manifestantes tomam a Avenida Presidente Vargas

  • Passeata segue em direção ao prédio da Prefeitura do Rio
  • Comerciantes fecharam as portas mais cedo e ruas estão vazias



Praça da Candelária já tomada por manifestantes na tarde desta quinta-feira Foto: Carlos Ivan / Agência O Globo



Praça da Candelária já tomada por manifestantes na tarde desta quinta-feira 
Milhares de manifestantes seguem pela Avenida Presidente Vargas em direção ao prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova. Os organizadores estimam em 1 milhão o número de participantes, mas a Polícia Militar ainda não divulgou uma parcial.

O policiamento foi reforçado na região, inclusive em frente ao prédio do Centro de Operações Rio (COR). A Avenida Presidente Vargas está interditada entre o Mergulhão da Praça Quinze e a Avenida Passos, no sentido Praça Quinze. A alça de descida do Elevado da Perimetral para a Presidente Vargas também está interditada, assim como a Avenida Rio Branco, a partir da Rua Visconde de Inhaúma. Paralelo à manifestação no Centro aconteceu uma carreata de taxistas.

Mais de um milhão deve ir às
 ruas hoje em 80 cidades
  • Protestos acontecem em 17 capitais; convocação é feita nas redes sociais




Manifestação contra o aumento da passagem de ônibus realizada na Praça da Sé
Foto: ELIÁRIA ANDRADE / Agência O Globo



Manifestação contra aumento da passagem de ônibus - Praça da Sé 
Mesmo depois que São Paulo e Rio suspenderam os reajustes nas tarifas do transporte coletivo, mais de um milhão de pessoas se comprometeram, por meio das redes sociais, a comparecer aos protestos convocados para hoje em pelo menos 80 cidades do país, 17 delas capitais.

Além das cidades grandes, as manifestações devem paralisar, ainda, municípios de médio porte. Em um esforço para frear atos de vandalismo — inclusive os saques — os próprios organizadores reforçam, na rede, o caráter pacífico das passeatas.

A reivindicação pelo cancelamento do reajuste das passagens de ônibus já está adaptada à realidade peculiar a cada cidade. As demandas variam entre exigência por mais segurança até construção de barragens. Enquetes checavam os principais pedidos. As pesquisas eram feitas também para sugerir roupas e palavras de ordem. Além do Rio, em Salvador os protestos vão ocorrer em meio aos jogos da Copa das Confederações.

Manifestações simultâneas
No Rio, 231 mil pessoas haviam confirmado presença pelo Facebook, até a noite de ontem. Em São Paulo, os confirmados chegavam a 153 mil. São os dois maiores atos, com base na movimentação virtual. Em seguida, aparecem Recife (97 mil) e Campinas (66 mil). Ao todo, 12 milhões de convites haviam sido distribuídos pelo Facebook — muitos recebem mais de um convite ou não são da cidade onde haverá o ato.

 Frase:
"Em vez de assumir seu papel de presidente, Dilma pega um avião para se aconselhar com Lula. Fica claro quem é que está no comando".
Deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) sobre a reunião de Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula para discutir os protestos no país.


Protestos de hoje são mantidos em São Paulo
"O objetivo da manifestação foi alcançado, mas continuaremos lutando pela tarifa zero, que é o objetivo do Movimento Passe Livre", disse Luiza Mandetta
Os protestos fizeram Haddad recuar do aumento de R$ 0,20
O Movimento Passe Livre, impulsor dos protestos em São Paulo pelo aumento das passagens do transporte público, comemorou a decisão do governo de anular o aumento de R$3 para R$3,20, mas manteve a convocação para uma nova manifestação na quinta-feira.

"O objetivo da manifestação foi alcançado, mas continuaremos lutando pela tarifa zero, que é o objetivo do Movimento Passe Livre", disse Luiza Mandetta, uma das lideres da organização à Agência Efe.
Mandetta considerou que o anúncio realizado ontem simultaneamente pelos prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, "é uma vitória da população".

Mesmo assim, a líder indicou que a convocação do movimento para uma nova manifestação hoje em São Paulo "continua de pé".

Manifestações similares estão previstas no Rio de Janeiro e em dezenas de outras cidades do país.
  
Popularidade do governo Dilma cai 8
pontos, indica CNI/Ibope
Governo foi considerado ótimo ou bom para 55%, contra 63% em março; aprovação da maneira de governar também registrou queda de 79% para 71%

Manifestações preocupam presidenta
A avaliação do governo Dilma piorou em junho na comparação com março, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, quarta-feira, 19/06.

O levantamento aponta que a proporção da população que considera o governo ótimo ou bom caiu de 63% para 55% no período. 

A proporção de pessoas que considera o governo ruim ou péssimo cresceu de 7% para 13% - o que, segundo a CNI, é o maior porcentual desde o início do governo. Os outros 32% consideram o governo regular.

De acordo com o levantamento, a aprovação da maneira de governar da presidente também caiu de 79% para 71%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 deste mês, antes da intensificação dos protestos no País.

SP: centenas protestam em frente ao 

prédio de Lula em São Bernardo

JOVENS ACAMPADOS EM FRENTE AO PRÉDIO DE LULA
Cerca de 600 manifestantes "acamparam" cerca de 23:30hs de ontem em frente ao prédio do ex-presidente Lula em São Bernardo (SP). A polícia teria lançado gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que gritava palavras de ordem, conclamando o ex-presidente a aparecer na janela.

O protesto ocorreu poucas depois de o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) ter anunciado a redução do preço das passagens, após vários dias de protestos do Movimento Passe Livre pelo país. Haddad teria sido convencido por Lula a ceder às exigências dos manifestantes.

Faixas ontem em Fortaleza