O presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, disse hoje (4) que os erros cometidos na Guerra do
Iraque, de 2003 a 2011, não serão repetidos na Síria. Em visita a Estocolmo,
na Suécia, ele reiterou a necessidade de uma intervenção militar na Síria
Entre janeiro de 2010 e julho de 2013, quase 13 mil
leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) foram desativados. O levantamento,
baseado em dados do Ministério da Saúde, foi feito pelo Conselho Federal de
Medicina (CFM).
A psiquiatria, com 7.449
leitos a menos, foi a especialidade com maior queda. Na pediatria houve
redução de 5.992; na obstetrícia, 3.431 e na cirurgia geral houve uma redução
de 340 leitos. Em janeiro de 2010, o SUS tinha 361 mil leitos, em julho deste
ano, caiu para 348.303.
Usain Bolt
estabeleceu como meta quebrar seu próprio recorde mundial dos 200 metros
rasos em 2014, e reiterou que pretende aposentar-se das pistas após os Jogos
Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, em que buscará conquistar o
tricampeonato dos 100m e 200m.
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O presidente boliviano, Evo
Morales, recomendou, nesta terça-feira (3), que a revista Veja não seja lida
por questões de "higiene mental", após a publicação chamar a
Bolívia de "narcoestado" e seu embaixador, Jerjes Justiniano, de
representante da coca.
A Polícia Civil do Rio indiciou cinco integrantes
do grupo Black Bloc pelo crime de formação de quadrilha armada e incitação à
violência. Os agentes prenderam três adultos e dois menores em
flagrante, durante a operação que começou na madrugada de hoje (4), após
a emissão de seis mandados de busca e apreensão. Os nomes os
acusados não foram revelados. Foram encontrados uma faca e um
artefato com pregos na ponta, conhecido pela polícia como jacaré ou
ouriço.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta
quarta-feira (4) que se empenhará pela rápida aprovação da Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) 86/2007, que prevê o voto aberto nos processos de perda
de mandato
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Síria não cederá nem com 'terceira guerra
mundial', diz vice-ministro
Assad, líder Sírio acusado de usar arma químicas |
"O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum
sírio pode sacrificar a independência de seu país", disse o vice-chanceler
Moqdad, que garantiu que Damasco tomou todas as medidas para responder a uma
possível agressão externa.
"Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu
país."
Segundo o vice-ministro, "os Estados Unidos e seus
aliados se mobilizam para uma agressão contra a Síria".
"Acredito que, de seu lado, a Síria tem o direito de
mobilizar seus aliados e receber deles todo o tipo de apoio".
Faisal Moqdad afirmou que Damasco tomou "todas as
medidas" para responder a uma agressão externa.
Moqdad também disse que a posição da França em relação a
seu país é vergonhosa.
Segundo ele, Paris está subordinada a Washington.
"É vergonhoso que o presidente francês diga: 'Se o
Congresso aprovar, vou à guerra, se não aprovar, não vou", como se o
governo francês não tivesse nada mais a dizer', afirmou.
O presidente dos EUA, Barack Obama, tenta obter aval no
Congresso para uma ação militar contra o regime do presidente sírio Bashar
al-Assad, acusado de usar armas químicas contra civis e rebeldes antigoverno na
periferia de Damasco em um ataque em 21 de agosto.
O regime sírio nega o ataque, que atribui a
"terroristas" ligados à rede terrorista da Al-Qaeda, que tentam
desestabilizar o país.
Sequestrador de Cleveland se matou
na prisão, dizem autoridades
O homem de Cleveland condenado à prisão perpétua pelo
sequestro, pelo estupro e pela tortura de três mulheres por mais de 10 anos foi
encontrado morto em sua cela na prisão ao sul de Ohio, nos Estados Unidos,
nesta terça-feira (3), informou a porta-voz do Departamento Estadual de
Reabilitação e Correção, JoEllen Smith.
Ele cometeu suicídio por enforcamento, segundo ela, que
não especificou que material foi usado.
Os médicos legistas ainda devem examinar o corpo,
informou a porta-voz, acrescentando que mais detalhes serão divulgados nas
próximas horas.
Ariel
Castro, um ex-motorista de
ônibus escolar de 53 anos, estava isolado dos demais detentos no presídio de
Ohio.
Segundo
funcionários da prisão, uma ronda encontrou o sequestador enforcado por volta
das 21h30 (horário local).
Castro foi
transferido para um hospital da região e declarado morto cerca de 90 minutos
mais tarde, segundo a porta-voz.
Planos do Zé:
Na prisão, lavar roupa e cozinhar
Personagem central do mensalão, José Dirceu diz a pessoas
próximas que vê regime fechado como inevitável e já calcula como reduzir seu
drama
José Dirceu já fez e refez mentalmente os cálculos de
quanto tempo passará trancado caso o Supremo Tribunal Federal rejeite os
recursos de seus advogados.
A matemática do primeiro ministro da Casa Civil do
governo Lula, personagem-símbolo do mensalão, condenado a 10 anos e 10 meses de
detenção por comandar o esquema, é a seguinte: ele tem direito a pedir
progressão de regime para o semiaberto - em que é obrigado a apenas dormir na
cadeia - após um sexto da pena, mas quer cozinhar e lavar roupa na prisão para
adiantar em seis meses esse benefício.
Assim, chega ao seu tempo de cárcere: 1 ano e 4 meses.
O petista tem dito aos mais próximos que não acredita num
novo julgamento pelo Supremo, algo que lhe daria a chance de diminuir sua pena.
Diz, segundo relatos, que gostaria de ficar preso nas
proximidades de Vinhedo, cidade onde mora, como no Centro de Ressocialização de
Limeira, a 151 km da capital paulista.
Mas afirma que outra alternativa seria cumprir a pena no
presídio de Tremembé, a 147 km de São Paulo, onde diz que a presença de
integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) reduz o risco
de rebeliões.
Nos últimos dias, Dirceu passou a se preparar para a
prisão e a pensar como fará para se comunicar, para escrever e continuar a
fazer política. Tem dito que já imaginava um resultado ruim quando o Supremo,
seis anos atrás, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal e abriu a
ação penal contra 40 pessoas - 25 acabaram condenadas.
O ex-ministro tem afirmado ainda que desconfia que o
tribunal possa decretar as prisões imediatamente, logo após o julgamento dos
primeiros embargos de declaração, que devem ser concluídos hoje - normalmente,
os ministros do STF mandam prender os condenados após uma segunda leva de
recursos.
Joaquim Barbosa deve pedir que réus
sejam
presos imediatamente
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa, deve pedir nesta quinta-feira, 5, a prisão imediata dos réus do
mensalão. Se for concluída nesta quarta a análise de todos os embargos de
declaração e rejeitada a possibilidade de novo julgamento para 11 dos 25
condenados, Barbosa e ao menos outros dois ministros defenderão que a pena
comece a ser cumprida imediatamente.
Barbosa deu sinais, desde o início do julgamento dos
primeiros recursos, de que pediria a antecipação do cumprimento da pena. Em
vários momentos, o relator da ação penal afirmou que os recursos dos réus eram
"meramente protelatórios" e visavam apenas a postergação da execução
da pena.
O ministro Gilmar Mendes, que deverá apoiar a proposta,
afirmou, ainda antes de iniciado o julgamento dos recursos, que os embargos de
declaração eram protelatórios. Já dava sinais, portanto, de que defenderia a
prisão célere dos condenados.
Normalmente, o tribunal só determina a execução imediata
da pena depois de julgados os segundos recursos. Foi o que aconteceu
recentemente no caso de Natan Donadon (RO). Condenado, o deputado recorreu da
decisão. O tribunal rejeitou o recurso.
Por unanimidade, Câmara aprova fim
do voto secreto no Legislativo
Decisão incide sobre votações no Congresso Nacional e
Assembleias Legislativas, além das Câmaras Municipais e a Distrital; 452
deputados votaram
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta
terça-feira, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349,
que acaba com o voto secreto no Poder Legislativo.
Após a sessão da última quarta-feira que manteve o mandato
de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos de prisão por
peculato e formação de quadrilha, os deputados ressuscitaram uma PEC de 2001
que só precisava da votação em segundo turno para seguir para o Senado.
Com um quórum de 453 parlamentares em plenário, a PEC foi
aprovada por 452 a favor (não é contabilizado o voto do presidente da
Casa).
Os parlamentares passaram boa parte da sessão lamentando
a preservação do cargo de Donadon e justificando as ausências da última semana.
Diante da repercussão negativa junto à opinião pública, eles pediram desculpas
à população e concluíram de que este era o momento de acabar com as votações
secretas em todas as circunstâncias no Parlamento.
"O povo brasileiro não quer mais impunidade",
declarou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
Alguns deputados também pediram que o presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fizesse "autocrítica" do
episódio e disseram que ele poderia ter evitado a situação constrangedora da
Casa decretando a perda do mandato de Donadon. "Acho que a primeira
responsabilidade é dele (Alves)", disse Fernando Ferro (PT-PE).
O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), anunciou que seu
partido não votará a PEC 196 - que propõe a suspensão do sigilo do voto dos
parlamentares apenas para cassação de mandato e ainda tramita numa comissão
especial da Câmara - porque a bancada chegou à conclusão de que é preciso
acabar com o voto secreto em todas as circunstâncias. "Não vamos fazer o
papel de votar duas vezes", avisou. Cunha disse também que o partido vai
apoiar a PEC que tramita no Senado e prevê a perda automática do mandato em
situações como a de Donadon.