03/09/2013 - Brasil baixa a cabeça

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Laudos apontam que filho de PMs matou
a família, diz delegado-geral
Exames entregues à polícia indicam que estudante cometeu chacina em SP.
Delegado-geral afirmou ao G1 que laudos 'fortalecem' investigação.

Mais de 100 páginas de laudos entregues aos responsáveis pela investigação "fortalecem" a suspeita de que o garoto Marcelo Pesseghini matou a família e se suicidou em seguida, em 5 de agosto. A afirmação é do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Blazeck.

Peritos ouvidos pelo G1 adiantaram que os exames mostram que as vítimas não foram dopadas e que foi achado "cabelo queimado" no cano da pistola, uma suposta prova do suicídio do garoto.

Em entrevista nesta terça-feira (3) ao G1, Blazeck confirmou que os laudos da Polícia Técnico-Científica de São Paulo "caminham na mesma direção" da apuração do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Assim como a investigação, os testes apontam que o adolescente de 13 anos usou uma pistola .40 da mãe para assassinar os pais, policiais militares, a avó materna, a tia-avó e depois se matar na residência onde a família morava na Vila Brasilândia. Todos foram mortos com tiros na cabeça.

"Os laudos apontam para a mesma linha de investigação, que é a questão da morte seguida de suicídio”, disse Blazeck. "No sentido geral, eles caminham para o mesmo norte, a mesma linha da investigação. Agora temos de verificar os detalhes de cada um deles, se necessário formar quesitos para alguma dúvida que possa ocorrer", disse.

 Hipocrisia PTista



Brasil baixa a cabeça mais uma vez diante da 
espionagem dos Estados Unidos
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam fatos “inadmissíveis” e “muito graves”, não condizendo com a relação dos dois países, que são “estados parceiros”. “O que chama mais a atenção é que a violação de sigilo atingiu a chefe do nosso governo”, pontuou Cardozo. “Se violação do sigilo atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos brasileiros e de outras empresas?”
Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o ocorrido, para "avaliá-las e considerá-las".

Ao ser questionado sobre as possíveis medidas a serem adotadas, o ministro afirmou que as ações “dependerão das respostas” dadas pelos americanos.

Depois da demonstração de subserviência brasileira frente à afirmação do secretário de Estado, John Kerry, de que os EUA continuarão espionando o País, a atitude dos ministros e da própria presidenta, que foi uma das espionadas, já era de se esperar.

 Viagem de Dilma aos EUA em outubro
está mantida, confirma a Presidência
Assessoria da Presidência da República confirmou a visita de Estado

Apesar da grave denúncia de que a presidenta Dilma Rousseff foi espionada pela  Agência Nacional de Segurança (NSA) do Estados Unidos, a assessoria da Presidência da República, confirmou na tarde desta segunda-feira (2), que a visita de Estado da presidenta ao Estados Unidos no final de outubro está mantida.

Dilma Roussef e os seus principais assessores foram alvo de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) do Estados Unidos em junho de 2012. Documentos que comprovam a espionagem foram repassados ao jornalista britânico Glenn Greenwald por Edward Snowden –  técnico que trabalhou na NSA.


Senado instala CPI da espionagem nesta terça
Será instalada hoje, terça-feira (3) no Senado a CPI da Espionagem. A comissão nasceu em julho, quando se noticiou que a espionagem cibernética dos EUA xeretava telefonemas e e-mails também no Brasil. 

Começa a funcionar vitaminada pela revelação de que a agência de segurança americana NSA alvejou diretamente Dilma Rousseff e seus auxiliares, apalpando-lhes o conteúdo de comunicações eletrônicas.

Chama-se Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) a senadora que propôs a CPI. Assinaram o requerimento 41 senadores –14 além do mínimo exigido pelo regimento interno do Senado. Com 11 integrantes, a comissão terá 180 dias para apresentar suas conclusões. 

O presidente e o relator da CPI serão eleitos nesta primeira reunião. A investigação parlamentar custará ao contribuinte R$ 280 mil.

A saúde como caos, por Ricardo Guedes
 A saúde hoje no Brasil chegou a um verdadeiro caos.
O SUS se dilacerou, os Planos de Saúde viraram SUS, e a consulta particular virou Plano de Saúde quanto ao tempo de espera da consulta.

Hoje não há quem se diga satisfeito com o atendimento médico no país, em todas as classes sociais, seja na classe baixa, média ou alta. Todos mal atendidos.

Há falta de médicos, devido à falta de planejamento e de investimento na formação profissional, o que não ocorreu nos últimos anos.

Ao invés de se implementar uma política de desenvolvimento para as universidades, a prioridade se deu para a criação de cotas no ensino superior, e agora na importação de médicos.
A vinda de médicos estrangeiros é meritória como medida emergencial, com restrições ao seu formato em relação aos cubanos.

Os cubanos chegam ao Brasil sem atender às normas da CLT, e sem a necessidade de validar o seu diploma para a atuação, mesmo que em área específica.

Com relação à CLT, é digno se notar a discreta manifestação do Ministério Público em relação ao assunto, já que boa parte do crescimento do emprego formal nos últimos 10 anos deveu-se à mais intensa fiscalização do Ministério do Trabalho sobre as pequenas e médias empresas, convertendo forçadamente empregos nitidamente temporários em contratos CLT, muitas vezes em desajuste com os interesses de empregadores e empregados, com sucessivas comemorações do aumento do emprego formal.

A falta de exigência da validação dos diplomas é outra afronta aos Conselhos de Medicina do país, órgãos reguladores do exercício da profissão, resguardando-se o governo na forma jurídica de contratação de consultoria do exterior. É legal, mas não é ético.


DF faz reforma em prisão que receberá condenados
Entre os réus que devem cumprir penas no regime semiaberto estão os deputados federais José Genoino (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP)

Quando o Supremo Tribunal Federal ordenar as prisões dos condenados no mensalão, incluindo quatro deputados federais, um novo estabelecimento prisional deverá estar disponível para abrigar em Brasília os réus sentenciados a penas no regime semiaberto.  
Ao lado de um galpão onde presos dormem em beliches e treliches, surgirá uma ala para presidiários ilustres. Terá salas separadas, com camas normais, ponto de televisão e piso de cerâmica. Nesses novos ambientes, dormirão os presos ilustres condenados a cumprir pena na Capital da República –de mensaleiros ao empresário Wagner Canhedo, ex-dono da falida Vasp, preso no sábado.

"O contrato de construção da obra já está em fase de execução", informou o subsecretário do sistema penitenciário do Distrito Federal, Claudio de Moura Magalhães, em nota divulgada na tarde de ontem. A previsão é que a obra de ampliação esteja concluída no início de junho de 2014. O Distrito Federal é governado pelo petista Agnelo Queiroz.