Laudos apontam que filho de PMs matou
a família, diz delegado-geral
Exames entregues à polícia indicam que estudante cometeu
chacina em SP.
Delegado-geral afirmou ao G1 que laudos 'fortalecem' investigação.
Delegado-geral afirmou ao G1 que laudos 'fortalecem' investigação.
Mais de 100 páginas de laudos entregues aos responsáveis
pela investigação "fortalecem" a suspeita de que o garoto Marcelo
Pesseghini matou a família e se suicidou em seguida, em 5 de agosto. A
afirmação é do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício
Blazeck.
Peritos ouvidos pelo G1
adiantaram que os exames mostram que as vítimas não foram dopadas e que foi
achado "cabelo queimado" no cano da pistola, uma suposta prova do
suicídio do garoto.
Em entrevista nesta terça-feira (3) ao G1, Blazeck
confirmou que os laudos da Polícia Técnico-Científica de São Paulo
"caminham na mesma direção" da apuração do Departamento de Homicídios
e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Assim como a investigação, os testes apontam que o
adolescente de 13 anos usou uma pistola .40 da mãe para assassinar os pais,
policiais militares, a avó materna, a tia-avó e depois se matar na residência
onde a família morava na Vila Brasilândia. Todos foram mortos com tiros na
cabeça.
"Os laudos apontam para a mesma linha de
investigação, que é a questão da morte seguida de suicídio”, disse Blazeck.
"No sentido geral, eles caminham para o mesmo norte, a mesma linha da
investigação. Agora temos de verificar os detalhes de cada um deles, se
necessário formar quesitos para alguma dúvida que possa ocorrer", disse.
Hipocrisia PTista
Brasil baixa a cabeça mais uma vez diante da
espionagem dos Estados Unidos
espionagem dos Estados Unidos
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou
nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente Dilma Rousseff
teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam
fatos “inadmissíveis” e “muito graves”, não condizendo com a relação dos dois
países, que são “estados parceiros”. “O que chama mais a atenção é que a
violação de sigilo atingiu a chefe do nosso governo”, pontuou Cardozo. “Se
violação do sigilo atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos
brasileiros e de outras empresas?”
Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns
internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o ocorrido,
para "avaliá-las e considerá-las".
Ao ser questionado sobre as possíveis medidas a serem
adotadas, o ministro afirmou que as ações “dependerão das respostas” dadas
pelos americanos.
Depois da demonstração de subserviência brasileira frente
à afirmação do secretário de Estado, John Kerry, de que os EUA continuarão
espionando o País, a atitude dos ministros e da própria presidenta, que foi uma
das espionadas, já era de se esperar.
Viagem de Dilma aos EUA em outubro
está mantida,
confirma a Presidência
Assessoria da Presidência da República confirmou a visita
de Estado
Apesar da grave denúncia de que a presidenta Dilma
Rousseff foi espionada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) do
Estados Unidos, a assessoria da Presidência da República, confirmou na
tarde desta segunda-feira (2), que a visita de Estado da
presidenta ao Estados Unidos no final de outubro está
mantida.
Dilma Roussef e os seus principais assessores foram alvo de
espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) do Estados Unidos em junho de
2012. Documentos que comprovam a espionagem foram repassados ao jornalista
britânico Glenn Greenwald por Edward Snowden – técnico que trabalhou na
NSA.
Senado instala CPI da espionagem nesta terça
Será instalada hoje, terça-feira (3) no Senado a CPI da
Espionagem. A comissão nasceu em julho, quando se noticiou que a espionagem
cibernética dos EUA xeretava telefonemas e e-mails também no Brasil.
Começa a
funcionar vitaminada pela revelação de que a agência de segurança americana NSA
alvejou diretamente Dilma Rousseff e seus auxiliares, apalpando-lhes o conteúdo
de comunicações eletrônicas.
Chama-se Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) a senadora que
propôs a CPI. Assinaram o requerimento 41 senadores –14 além do mínimo exigido
pelo regimento interno do Senado. Com 11 integrantes, a comissão terá 180 dias
para apresentar suas conclusões.
O presidente e o relator da CPI serão eleitos
nesta primeira reunião. A investigação parlamentar custará ao contribuinte R$
280 mil.
A saúde como caos, por Ricardo Guedes
O SUS se dilacerou, os Planos de Saúde viraram SUS, e a
consulta particular virou Plano de Saúde quanto ao tempo de espera da consulta.
Hoje não há quem se diga satisfeito com o atendimento
médico no país, em todas as classes sociais, seja na classe baixa, média ou
alta. Todos mal atendidos.
Há falta de médicos, devido à falta de planejamento e de
investimento na formação profissional, o que não ocorreu nos últimos anos.
Ao invés de se implementar uma política de
desenvolvimento para as universidades, a prioridade se deu para a criação de
cotas no ensino superior, e agora na importação de médicos.
A vinda de médicos estrangeiros é meritória como medida
emergencial, com restrições ao seu formato em relação aos cubanos.
Os cubanos chegam ao Brasil sem atender às normas da CLT,
e sem a necessidade de validar o seu diploma para a atuação, mesmo que em área
específica.
Com relação à CLT, é digno se notar a discreta
manifestação do Ministério Público em relação ao assunto, já que boa parte do
crescimento do emprego formal nos últimos 10 anos deveu-se à mais intensa
fiscalização do Ministério do Trabalho sobre as pequenas e médias empresas,
convertendo forçadamente empregos nitidamente temporários em contratos CLT,
muitas vezes em desajuste com os interesses de empregadores e empregados, com
sucessivas comemorações do aumento do emprego formal.
A falta de exigência da validação dos diplomas é outra
afronta aos Conselhos de Medicina do país, órgãos reguladores do exercício da
profissão, resguardando-se o governo na forma jurídica de contratação de
consultoria do exterior. É legal, mas não é ético.
DF faz reforma em prisão que receberá condenados
Entre os réus que devem cumprir penas no regime
semiaberto estão os deputados federais José Genoino (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT)
e Valdemar Costa Neto (PR-SP)
Quando o Supremo Tribunal Federal ordenar as prisões dos
condenados no mensalão, incluindo quatro deputados federais, um novo
estabelecimento prisional deverá estar disponível para abrigar em Brasília os
réus sentenciados a penas no regime semiaberto.
Ao lado de um galpão onde presos dormem em beliches e
treliches, surgirá uma ala para presidiários ilustres. Terá salas separadas,
com camas normais, ponto de televisão e piso de cerâmica. Nesses novos
ambientes, dormirão os presos ilustres condenados a cumprir pena na Capital da
República –de mensaleiros ao empresário Wagner Canhedo, ex-dono da falida Vasp,
preso no sábado.
"O contrato de construção da obra já está em fase de
execução", informou o subsecretário do sistema penitenciário do Distrito
Federal, Claudio de Moura Magalhães, em nota divulgada na tarde de ontem. A
previsão é que a obra de ampliação esteja concluída no início de junho de 2014.
O Distrito Federal é governado pelo petista Agnelo Queiroz.