Em seu artigo, Carlos
Chagas comenta as atuais relações entre Dilma e o PMDB. Ela precisa do partido
e o partido, dela, caso contrário a reeleição de 2014 pode ir para as
profundezas.
O problema é que a presidenta imagina manter a legenda
subserviente a seus interesses, e a legenda procura tirar o máximo da
presidente em termos de espaços de poder. Ouve-se com insistência que falta um
diretor de cena no picadeiro, pois qualquer um que seja testado acaba
fracassando, de Ideli Salvatti e Gleise Hoffmann.
Mas enquanto o dono do circo
permanecer na bilheteria, faturando e selecionando as próximas cidades para
onde se deslocará a troupe, as coisas permanecerão como estão. O diabo é se o
Lula resolver que o leão está velho e desdentado, devendo ser substituído por
outro bicho...
Augusto Nunes, VEJA
Quando a mentira que Dilma
Rousseff vai contar requer alguma cifra, é sempre a mesma que o neurônio
solitário lhe sopra: 6 mil.
Durante a campanha de 2010, por exemplo, a candidata prometeu de meia em meia hora construir 6 mil creches. Já passou da metade do mandato e nem 50 ficaram prontas.
Durante a campanha de 2010, por exemplo, a candidata prometeu de meia em meia hora construir 6 mil creches. Já passou da metade do mandato e nem 50 ficaram prontas.
Em janeiro de 2011, jurou
que até o fim daquele ano entregaria 6 mil casas aos flagelados da Região
Serrana do Rio. Até agora não entregou nenhuma.
Em janeiro de 2012, Dilma
caprichou na advertência às tempestades que teimam em cair no verão: se dessem
as caras de novo, topariam com exatamente “6 mil agentes da Defesa Civil
treinados para agir nas áreas de risco”.
Os aguaceiros ignoraram a
ameaça e continuam provocando os estragos de praxe. Os 6 mil soldados
guerreiros das encostas em perigo nunca foram vistos fora do cérebro baldio da
comandante. A menos que tenham sido tragados por alguma inundação secreta,
seguem aquartelados por lá.
Também são 6 mil, miou na
semana passada o chanceler Antonio Patriota, os médicos cubanos que o governo
pretende importar para transformar o Brasil Maravilha num imenso Sírio-Libanês.
Exatamente 6 mil ─ nem mais nem menos, confirmou o ministro
da Saúde, Alexandre Padilha.
A conta de mentiroso avisa
que o exército de doutores formados na ilha-presídio terá o mesmo destino das 6
mil creches, das 6 mil casas e dos 6 mil agentes de saúde: a coisa vai dar em
nada.
A Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira o julgamento do fazendeiro
Vitalmiro Bastos de Moura (foto), conhecido por Bida, condenado pelo homicídio da
missionária norte-americana Dorothy Stang, ocorrido em Anapu (PA), em 12 de
fevereiro de 2005.
Por três votos a dois, os
ministros concluíram que houve cerceamento da defesa durante a sessão do
Tribunal do Júri de Belém, realizada em 12 de abril de 2010. O colegiado
decidiu manter Moura preso até que seja marcada data do novo julgamento.
PSC lança aliado de Feliciano como pré-candidato à Presidência
No embalo da projeção que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) alcançou junto ao eleitorado conservador e evangélico depois das pirotecnias na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o líder do PSC, André Moura anunciou o lançamento da pré-candidatura a presidente da República do vice-presidente do partido, Pastor Everaldo (foto).
No embalo da projeção que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) alcançou junto ao eleitorado conservador e evangélico depois das pirotecnias na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o líder do PSC, André Moura anunciou o lançamento da pré-candidatura a presidente da República do vice-presidente do partido, Pastor Everaldo (foto).
Com
isso, em 2014, o PSC vai desfalcar a aliança que sustenta a reeleição da
presidente Dilma Rousseff com seu 1 minuto e 44 segundos de tempo de TV e 17
deputados.
Plano do MEC
prevê bolsas de estudo para estudantes do ensino médio
O novo plano do Ministério da Educação (MEC) para tentar induzir melhorias no ensino médio prevê concessão de bolsas de estudo a estudantes pagas pelo governo federal. A ideia é estimular a vocação em ciência e licenciatura. Integração do currículo por áreas, e não mais por matérias, e ampliação de ensino profissional também estão nos planos.
"Alunos que quiserem ser professores ou cientistas terão tratamento diferenciado", disse nesta terça-feira, 14/05, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante o 14.º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação organizado pela Undime, na Bahia.
O novo plano do Ministério da Educação (MEC) para tentar induzir melhorias no ensino médio prevê concessão de bolsas de estudo a estudantes pagas pelo governo federal. A ideia é estimular a vocação em ciência e licenciatura. Integração do currículo por áreas, e não mais por matérias, e ampliação de ensino profissional também estão nos planos.
"Alunos que quiserem ser professores ou cientistas terão tratamento diferenciado", disse nesta terça-feira, 14/05, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante o 14.º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação organizado pela Undime, na Bahia.
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