Justiça recebe denúncia contra acusados
de exploração
sexual no Xingu
O juiz
federal Marcelo Honorato, respondendo pela Subseção de Altamira, recebeu sexta-feira
(22/03) a denúncia do Ministério Público Federal contra seis pessoas envolvidas
num esquema de exploração sexual na região do Xingu, descoberto pela Polícia do
Pará em meados de fevereiro deste ano, durante operação policial denominada de
“Salve Jorge”, referência a uma novela que aborda a questão do tráfico humano.
O esquema
criminoso foi revelado por uma menor, que conseguiu fugir e atualmente está sob
proteção do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte
(PPCAM). Inicialmente, o caso estava sendo conduzido pela Justiça Estadual, que
declinou, ou seja, abriu mão de sua competência porque as acusações envolvem
fortes indícios de trabalho escravo, um crime que sempre é julgado pela Justiça
Federal.
Marco Feliciano
a renunciar
Os líderes partidários
da Câmara decidiram chamar o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para uma reunião
na próxima semana para tentar convencê-lo a deixar a presidência da Comissão de
Direitos Humanos. Pressionado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), e agora pelos líderes, Feliciano foi respaldado na terça-feira por
seu partido e pela bancada evangélica. O deputado é questionado por declarações
consideradas racistas e homofóbicas.
A decisão por um convite ao pastor para um debate com os
líderes surgiu após mais de três horas de reunião em que se chegou a conclusão
de que não há caminho regimental para destituí-lo. Os partidos passaram ao
longo do dia fazendo várias cogitações de saídas para o problema. A que teve
mais adeptos seria a retirada de parlamentares da comissão, mas os deputados
chegaram a uma constatação de que a bancada evangélica sozinha poderia realizar
as sessões porque teria integrantes suficiente para dar quórum às reuniões.
Torres afastado
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu
manter o procurador de Justiça e ex-senador Demóstenes Torres (foto abaixo)
afastado de seu cargo no Ministério Público de Goiás por mais 60 dias.
A decisão foi tomada nesta terça-feira pela conselheira
Claudia Chagas, relatora do processo contra Demóstenes no CNMP, mas ainda terá
que ser referendada pelo plenário do conselho. O colegiado deve analisar o caso
no dia 23 de abril.
Engenhão não tem prazo para reabrir,
diz prefeito do Rio
O Engenhão está interditado por tempo indeterminado, sem
prazo para reabertura. A decisão de interditar foi tomada pelo prefeito do Rio,
Eduardo Paes, após receber relatório que informava haver risco para os
torcedores, devido a problemas na cobertura do estádio.
Segundo Paes, é possível que seja um erro de projeto. Ele
informou ainda que a prefeitura vai arcar com todas as despesas da reforma.