27/03/2013 - Marcos Feliciano não renuncia



Justiça recebe denúncia contra acusados 
de exploração sexual no Xingu
O juiz federal Marcelo Honorato, respondendo pela Subseção de Altamira, recebeu sexta-feira (22/03) a denúncia do Ministério Público Federal contra seis pessoas envolvidas num esquema de exploração sexual na região do Xingu, descoberto pela Polícia do Pará em meados de fevereiro deste ano, durante operação policial denominada de “Salve Jorge”, referência a uma novela que aborda a questão do tráfico humano.

O esquema criminoso foi revelado por uma menor, que conseguiu fugir e atualmente está sob proteção do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM). Inicialmente, o caso estava sendo conduzido pela Justiça Estadual, que declinou, ou seja, abriu mão de sua competência porque as acusações envolvem fortes indícios de trabalho escravo, um crime que sempre é julgado pela Justiça Federal.


Líderes partidários vão tentar convencer
Marco Feliciano a renunciar
Os líderes partidários da Câmara decidiram chamar o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para uma reunião na próxima semana para tentar convencê-lo a deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Pressionado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e agora pelos líderes, Feliciano foi respaldado na terça-feira por seu partido e pela bancada evangélica. O deputado é questionado por declarações consideradas racistas e homofóbicas.

A decisão por um convite ao pastor para um debate com os líderes surgiu após mais de três horas de reunião em que se chegou a conclusão de que não há caminho regimental para destituí-lo. Os partidos passaram ao longo do dia fazendo várias cogitações de saídas para o problema. A que teve mais adeptos seria a retirada de parlamentares da comissão, mas os deputados chegaram a uma constatação de que a bancada evangélica sozinha poderia realizar as sessões porque teria integrantes suficiente para dar quórum às reuniões.


MP decide manter Demóstenes 
Torres afastado
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu manter o procurador de Justiça e ex-senador Demóstenes Torres (foto abaixo) afastado de seu cargo no Ministério Público de Goiás por mais 60 dias.

A decisão foi tomada nesta terça-feira pela conselheira Claudia Chagas, relatora do processo contra Demóstenes no CNMP, mas ainda terá que ser referendada pelo plenário do conselho. O colegiado deve analisar o caso no dia 23 de abril.



Engenhão não tem prazo para reabrir,
diz prefeito do Rio
O Engenhão está interditado por tempo indeterminado, sem prazo para reabertura. A decisão de interditar foi tomada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, após receber relatório que informava haver risco para os torcedores, devido a problemas na cobertura do estádio.

Segundo Paes, é possível que seja um erro de projeto. Ele informou ainda que a prefeitura vai arcar com todas as despesas da reforma.