Bancos prometem ampliar concessão
de crédito em até
17% neste ano
Os maiores bancos brasileiros pretendem expandir a concessão de crédito entre
15% e 17% neste ano, disse ontem (05/01) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, a estimativa de crescimento foi repassada por representantes dos
nove principais bancos do país, que se reuniram no fim da manhã de ontem com o
ministro em São Paulo.
De acordo com Mantega, a concessão de crédito pelos bancos privados aumentou entre 7% e 8% em 2012, ritmo considerado bastante abaixo do ideal pelo ministro. “Eles deveriam ter emprestado pelo menos de 12% a 14% a mais no ano passado”, disse.
De acordo com Mantega, a concessão de crédito pelos bancos privados aumentou entre 7% e 8% em 2012, ritmo considerado bastante abaixo do ideal pelo ministro. “Eles deveriam ter emprestado pelo menos de 12% a 14% a mais no ano passado”, disse.
O crescimento na concessão de empréstimos, disse o
ministro, contribuirá até para a queda na proporção de mutuários com
empréstimos em atraso. “Se o volume [de crédito] aumenta, melhora a economia e
cai a inadimplência. Chega uma hora em que é necessário mais crédito para a
inadimplência cair. Um cidadão que toma empréstimo e não conseguiu pagar a
conta, precisa tomar novo crédito para rolar a dívida”, explicou.
Desacato da Câmara
às decisões do STF
no mensalão é especulação, diz
Barbosa
Novo presidente
da Casa afirmou que palavra final sobre perda de mandato de deputados
envolvidos no caso é do Legislativo.
Ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram nesta terça-feira, 5, que não
acreditam que a Câmara desobedecerá a decisão da Corte que determina a perda
automática dos mandatos dos quatro deputados condenados por envolvimento no
esquema do mensalão.
"Isso é só especulação. Não acredito que isso vá
ocorrer", disse o presidente do STF e relator do processo do mensalão,
Joaquim Barbosa.
A declaração foi dada um dia após o novo presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ter dito que a palavra final sobre
perda de mandatos é do Legislativo. Os deputados João Paulo Cunha (PT-SP),
Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) estão
no grupo de 25 condenados por participar do esquema que comercializou votos de
parlamentares em troca de votos favoráveis ao governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Revisor do processo, o ministro do STF Ricardo
Lewandowski observou que a perda dos mandatos somente poderá ocorrer após o
julgamento dos eventuais recursos dos condenados. "Essa questão só vai se
colocar quando a decisão for definitiva, com o trânsito em julgado. Por
enquanto são meras especulações", disse.
Não há previsão de quando o Supremo julgará os recursos.
Mas isso poderá demorar meses ou até anos. Os condenados somente poderão
recorrer após a publicação oficial do julgamento. Para publicar a decisão é
necessário que os ministros que participaram do caso revisem seus votos.
Joaquim Barbosa já liberou a parte que lhe cabe. No entanto, outros dez
ministros julgaram o processo do mensalão.
Ministério Público denuncia estudantes
da USP por formação de quadrilha
72 pessoas, a
maioria estudantes, foram denunciadas pelo Ministério Público por causa da
ocupação do prédio da reitoria da universidade em novembro de 2011
O Ministério Público Estadual denunciou 72 pessoas da
Universidade de São Paulo (USP) - a maioria estudantes - que foram detidas após
ocupar o prédio da reitoria em novembro de 2011. Eles foram denunciados por
cinco crimes: formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio
público, desobediência e crime ambiental por pichação. Somados, os crimes podem
render penas de até sete anos de prisão.
Faixa colocadas pelos "alunos" da USP na época da invasão |
Entenda o porquê da denúncia:
Em novembro de 2011, um grupo de estudantes, funcionários
e outras pessoas ocupou a reitoria da USP após três alunos da Geografia serem
detidos pela Polícia Militar em um estacionamento da universidade. A ocupação
era um protesto contra a presença da PM dentro do campus.
Os alunos estavam sendo coibidos dos "seus afazeres" |
Depois de oito
dias, o grupo se recusou a sair do prédio após ordem judicial e a Tropa de
Choque da PM cumpriu a reintegração de posse. Laudos policiais afirmaram que
móveis e partes do prédio foram danificados e que havia pichação, explosivos e
líquidos inflamáveis no local.
O Brasil está fechando o cerco às
pessoas que insistem em dirigir depois de consumirem bebidas alcoólicas. No
final de dezembro, a presidente Dilma Rousseff assinou uma nova Lei Seca, com
regras drasticamente mais duras do que as da anterior.
Agora, às vésperas do
carnaval, é expedida a regulamentação, com basicamente três mudanças: impõe
tolerância zero ao motorista que ingeriu bebida alcoólica, dobra valor da multa
e admite uso de vídeo como prova da embriaguez.
A multa, que
era de R$ 957, saltou para R$ 1.915. Caso o infrator volte a ser flagrado
dirigindo alcoolizado dentro de um ano, a multa ficará ainda mais salgada — R$
3.830. As demais punições continuam valendo: ele perde a carteira de
habilitação e fica proibido de dirigir por 12 meses.
A nova Lei
Seca não admite nem sequer um gole de cerveja.
Antes, o motorista era liberado
quando o bafômetro detectava qualquer concentração até 0,1 miligrama de álcool
por litro de ar. Ou então quando, ao submeter-se ao exame de sangue, o laudo
apontava até 2 decigramas de álcool por litro de sangue. Agora, o ar e o sangue
não podem conter vestígio nenhum de álcool.
— Por fim, o
Brasil adota a tolerância zero para essa infração gravíssima de trânsito — diz
Luiz Otávio Maciel Miranda, integrante do Conselho Nacional de Trânsito
(Contran).
PMDB quando quer uma boquinha, chora
Passada a eleição para o
comando da Câmara, a bancada do PMDB já subiu o tom das críticas contra a
presidenta Dilma Rousseff e o PT. Após a vitória apertada de Henrique Eduardo
Alves (RN) para a presidência da Casa, deputados da legenda repetiam pelos
corredores que esperavam uma vitória mais consistente, superior aos 271 votos
obtidos por ele.
Foi em meio a queixas e ataques dos colegas ao Planalto que o
novo líder peemedebista na Casa, o deputado Eduardo Cunha (RJ), realizou ontem, terça-feira (5) sua primeira reunião com a bancada e viu o que deveria ser um
encontro para afagos virar uma sessão de terapia.
As reclamações versaram
principalmente sobre o “tratamento diferenciado” recebido em relação a colegas
do PT. “Nosso amigos do PT nos acham os companheiros mais necessários e também
os mais indesejados”, afirmou Alceu Moreira (RS). “Viramos homologadores de
medidas provisórias. Não vim aqui para emprestar o meu dedo para um painel
digital. Vim para expressar minhas ideias”, critica.
A falta de uma agenda
própria do PMDB também é citada como motivo de irritação dos parlamentares do
partido. “Passamos o tempo como office-boys do Poder Executivo”, diz Édio Lopes
(RR), puxando o coro dos peemedebistas contra a “traição” sofrida na eleição de
Henrique Eduardo Alves.
“Queremos que o governo
nos trate como trata o PT. Não somos tratados como governo. Só somos lembrados
quando vamos colocar nosso voto nas comissões e no plenário. Aí somos lembrados
como governo”, reclama Antônio Andrade (MG).
Cunha
ouviu as reclamações e, ao final da reunião, adotou um tom mais crítico contra
o Planalto. “O PMDB não é base, é governo. E isso não significa ser um
cordeirinho. O partido vai ser parceiro, mas vai se permitir discordar”,
afirmou.
Recesso de quem nada faz
O ano do Congresso só vai começar de verdade depois do
Carnaval. Em reunião realizada nesta terça-feira, os líderes partidários da
Câmara e do Senado decidiram que o parlamento vai iniciar a apreciação dos
projetos em pauta apenas no dia 19/02.
A prioridade neste início de ano é a votação
do Orçamento da União para 2013, que deveria ter sido feita em dezembro do ano
passado, e a apreciação de mais de 3.000 vetos presidenciais que aguardam
análise dos congressistas.
Os dois casos exigem a realização de sessão do
Congresso – ou seja, de deputados e senadores em conjunto.
Sabrina Sato, para desinfastiar
de notícias ruins
de notícias ruins
Sabrina Sato ilustra a capa da edição de fevereiro da revista
"Corpo a Corpo". A japa, que é rainha de bateria da Unidos de Vila
Isabel, contou que evita certos alimentos para não se sentir inchada na época
de Carnaval.
"Eu
elimino feijão, grão de bico e verduras como brócolis e couve-flor",
afirmou Sabrina, que também garantiu que não gosta de se privar de nada para
manter o corpão.